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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Resenha: A outra vida





Título: A outra vida
Autor(a): Susanne Winnacker
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788581631516
Páginas: 272
Ano: 2013
Skoob
O mundo de Sherry — de uma hora para outra — mudou completamente. Por causa de um vírus muito contagioso, as pessoas que ela costumava conhecer, e quase todas as pessoas de sua cidade, Los Angeles, na Califórnia, se transformaram em mutantes assustadores. Esses mutantes têm uma força excessiva, são ágeis, o corpo é coberto de pelos, eles lacrimejam um líquido imundo e… comem gente! Portanto, não há muito o que fazer — talvez tentar fugir — quando se encontra algum deles. A não ser que você tenha ao seu lado a força e a determinação de um jovem como Joshua. Joshua perdeu muita coisa para os mutantes e sua raiva é tão grande que ele seria capaz de vingar todos aqueles que perderam alguém para as criaturas. No entanto, para que esta revanche aconteça, é preciso prudência. Afinal, até que ponto a disseminação deste vírus foi uma coisa realmente natural? Que poderosos interesses estão por trás desta devastação? E será que Joshua e Sherry conseguirão ter a cautela necessária para lutar contra as criaturas justo agora que seus corações estão agitados pelo começo de uma paixão?

Esse livro foi cedido pela Editora Novo Conceito.

Olá pessoal, demorei a aparecer, mas cá estou eu novamente para alegria geral da nação, ou não né. 
Mas então, a algum tempo atrás postei aqui a resenha de “Na Companhia das Estrelas” (NCDE) e os que leram perceberam minha grande insatisfação com a história. Bem, depois do momento ruim que tive eis que recebo a notícia do lançamento de A outra vida, quando li a sinopse pirei com a ideia do livro, pensei “isso é aquilo que eu estava esperando” e adivinhem? Dessa vez deu sorte e minhas expectativas foram atendidas! 

Sherry era uma adolescente normal que vivia tranquilamente com sua família e amigos na Califórnia. Um dia começam a circular notícias sobre um vírus e o Governo pede para todos construírem abrigos, equiparem esses abrigos com tudo o que é necessário para sobrevivência e ficarem lá até que o Governo diga que é seguro sair. A família de Sherry monta um abrigo e entra nele. Três anos se passam e o Governo não da notícias. 


A comida acaba e o pai de Sherry é obrigado a sair de lá para procurar comida e também para saber o que está acontecendo. Sherry vai com o pai. Quando eles saem do abrigo deparam-se com um mundo completamente diferente daquilo que eles deixaram para trás três anos antes. E para grande surpresa deles, agora as ruas são infestadas de Chorões, que são humanos que foram infectados pelo vírus e adquiriram pelos pelo corpo, força e velocidade anormais, mas eles tem uma característica bem peculiar que faz juz ao seu apelido de Chorões.
A outra vida não existe mais. Este novo mundo tem suas próprias regras. Sobreviver aos ataques é uma delas. Se acha que vai encontrar bondade e misericórdia, está enganada. Saí do abrigo com mais de 20 pessoas. Agora, sou o único vivo.
Página 81
Bem, eu adorei a história, como disse no começo, ela foi – para mim – tudo aquilo que Na Companhia das Estrelas não conseguiu ser, ela não é algo no estilo “Eu sou a lenda”, mas a forma como foi abordado o mundo é aquilo que eu esperava que tivesse sido feito NCDE. O mundo foi abordado de forma que me lembra aquilo que é mostrado nas HQ’s de The Walking Dead, não é algo original, mas é algo bom, a autora sob se aproveitar de coisas já escritas e criar a partir disso um mundo bacana e que desperta no leitor a vontade de continuar lendo. 

De ponto contra eu vou ter que citar a Sherry, achei ela uma protagonista bem chatinha, talvez seja por ela ser uma adolescente e eu não ser apaixonada por protagonistas adolescentes ou talvez ela seja chata de verdade, eu nunca saberei a diferença. 

O livro é curtinho, tem uma fonte generosa e diagramação muito bonita. O marcador virou meu xodó e é um forte concorrente ao prêmio de marcador mais legal que eu tenho.

Foto do arquivo pessoal
De forma geral recomendo o livro, tem uma ou outra cena pesada, mas no geral é uma leitura bem tranquila e que pode ser facilmente feita em um dia. Espero a continuação, gostei da forma como a autora terminou o livro, deixou gostinho de quero mais, torço para que a continuação não me decepcione. 

Bem alguém já leu? Pretende ler? Comentem pessoas...rsrs’.
Beijão e até breve \õ.

sábado, 28 de setembro de 2013

Resenha: Easy


Depois de uma semana difícil, sem internet no computador, estamos de volta. Obrigada pela compreensão de todos.


Título: Easy
Autor(a): Tammara Webber
Editora: Verus
ISBN: 9788576862468
Páginas: 305
Ano: 2013
Skoob
Quando Jacqueline segue o namorado de longa data para a faculdade que ele escolheu, a última coisa que ela espera é levar um fora no segundo ano. Depois de duas semanas em estado de choque, ela acorda para sua nova realidade: ela está solteira, frequentando uma universidade que nunca quis, ignorada por seu antigo círculo de amigos e, pela primeira vez na vida, quase repetindo em uma matéria. Ao sair de uma festa sozinha, Jacqueline é atacada por um colega de seu ex. Salva por um cara lindo e misterioso que parece estar no lugar certo na hora certa, ela só quer esquecer aquela noite — mas Lucas, o cara que a ajudou, agora parece estar em todos os lugares. A atração entre eles é intensa. No entanto, os segredos que Lucas esconde ameaçam separá-los. Mas eles vão ter de descobrir que somente juntos podem lutar contra a dor e a culpa, enfrentar a verdade — e encontrar o poder inesperado do amor.

Esse livro foi cedido pelo Grupo Editorial Record.

Apesar do gênero New Adult ter começado a fazer sucesso no Brasil desde o lançamento em 2012 Belo Desastre, só dominou mesmo as prateleiras das livrarias em 2013. Confesso que eu fugia dos NA's com muita força até um evento do Literatura Solidária sobre eles que me fez pensar em abrir uma exceção para Easy, já que falaram que era o melhor do gênero. Não digo que me arrependi, pois foi o que me fez perceber porque o gênero não funciona comigo e porque eu não devo me arriscar a ler outros.


Easy nos traz o drama e o romance de Lucas e Jacqueline, ambos na faculdade, uma fase da vida que para a maioria dos jovens regada a festas e bebedeiras. Ela sempre foi muito dedicada aos estudos e ao seu contrabaixo acústico, mas de tão abalada que ficou com o fim do seu namoro de três anos, viu a ameaça de repetir em uma matéria aparecer. Não bastando isso, em uma noite que tinha tudo pra terminar em tragédia após uma noite de festa em que ela seria a motorista, Lucas que é um rapaz extremamente charmoso e misterioso, entra na sua vida e muda tudo quando a salva.
Amor não é a ausência de lógica
mas a lógica examinada e recalculada
aquecida e encurvada para se encaixar
dentro dos contornos do coração.
Página 209
Jacqueline apesar de não ter me agradado muito no início do livro, é uma personagem muito bem explorada pela autora e cresce a cada capítulo da história superando a perda do namoro, se redescobrindo e enfrentando seu trauma que acontece no início do livro, mas mesmo assim eu ficava torcendo pra outro personagem aparecer e salvar a cena, pois estar na mente dela não foi muito algo agradável - não foi tão chato quanto estar na mente da Hazel em ACEDE, mas me deixou irritada muitas vezes. Já Lucas - que pra mim é o salvador do livro - é aquele garoto perfeito, aquele cara ideal que toda mulher procura por isso entendo cada suspiro que as meninas soltam por ele, ele realmente vale tudo isso.

O livro tem altos e baixos constantes, por isso perdi as contas de quantas eu xinguei e me afastei dele, do quanto lutei pra não abandonar a leitura. O casal tem uma química boa que até me fez torcer por um final feliz, mas faltaram tantas coisas para que fosse melhor pra mim. Eu queria, por exemplo, um desenvolvimento melhor da vida do Lucas porque aquele ar misterioso dele me deixou muito curiosa e a vida dele foi desvendada com pouca emoção. Eu sei que você que me lê e é fã do livro vai dizer que esse não era o foco do livro, mas sem dúvida iria enriquecer a história. Até mesmo nas nas cenas mais picantes dos dois em que a química dos dois é perfeita, senti algumas coisas forçadas.

Sem dúvida alguma, a narrativa da autora em primeira pessoa é envolvente desde que você se sintonize imediatamente com a protagonista. A autora não deixou nenhuma ponta solta e soube desenvolver bem tudo que foi proposto no decorrer da história. Ela também soube trazer personagens secundários para enriquecer a trama e entre eles, eu gostei muito de Benji o colega de classe gay da turma de Economia da Jacqueline e Enri, sua companheira de quarto que se torna uma amiga que tanto diverte como fala sério em ocasiões apropriadas, amigos que todos nós gostaríamos de ter ao nosso lado em um momento difícil.
Eu o queria tanto que minha cabeça grava.
Página 250
Em breve vem a versão do Lucas da história, com o personagem foi muito mais interessante pra mim do que a mocinha, pode ser que dê outra chance, mas ainda é cedo para falar que estou com vontade de ler, ainda preciso superar tudo que passei lendo Easy já que mesmo sendo bem escrito, o livro foi apenas bom pra mim pela trama reunir muitos conflitos que não gosto muito. Enfim, com um desenrolar bom, a história cumpre todas as abordagens que promete, mas poderia ser melhor tratado o tema. Se pra mim faltou algo, pra você pode não faltar, então leia e tire suas conclusões. E se você já leu, por favor compartilhe sua opinião sobre o livro nos comentários.

sábado, 21 de setembro de 2013

Reflexões Incomuns #9: Lágrimas negras


Oi pessoal do Leitora Incomum, antes de tudo, vou pedir desculpas. Vou pedir desculpas por ser sombrio demais nos meus textos, em pensar que o túnel não tem saída. Escrever dói, e isso quero deixar claro pra vocês. Escrever não tira de mim apenas o que espero ser superficial e passe a mensagem, eu faço o favor de tirar tudo do fundo do meu coração... os espinhos que guardo e, no final, sangra. Sangue negro de ódio, de toda a angústia, de toda a minha ignorância. Perdão.

Fonte

"você plantou rosas em meu coração, margaridas em minha mente, lírios em meus olhos e deixou todas elas morrerem"

O que queria nesse exato momento, é que tudo o que eu destruí, voltasse ao normal. Eu não só destruí por fora, mas eu também fiz isso comigo mesmo. 

"Nada é mais como era antes. Nós não vamos mais ter aquilo que tinhamos"

Pare, pare de fazer pressão em um coração que sofre com uma perda. Uma amizade, uma namorada, uma perda que ele sente culpa em acabar. O pior que a pessoa machucada quer se vingar, e revida com mais pressão.

Consciência pesada, não consigo pensar. Não consigo chorar, não consigo gritar. Não consigo liberar esse ódio de dentro de mim. Sentimento de culpa, mãos suadas. Dilatado.

Deixa esvair, deixa. Deixa do pulso sair o sangue negro, deixa do olho cair lágrimas negras, deixa uma explosão de escuridão cair sobre você. Deixe o ar sufocante, te tirar por alguns segundos. 

A dor é prazer na tristeza.

*isso não aconteceu comigo, de verdade.


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Resenha: As MAIS 3




Título: As MAIS 3
Autor(a): Patrícia Barbosa
Editora: Verus
ISBN: 9788576862246
Páginas: 153
Ano: 2013
Skoob
Você já ficou tão feliz a ponto de se sentir andando nas nuvens? Nesta história, a Aninha, a A das MAIS, narra o segundo trimestre do primeiro ano do ensino médio. Muitas emoções vão fazer a intelectual do quarteto andar nas nuvens: um novo amor, a estreia como repórter no jornal da escola e um presente inesperado de aniversário. Mas uma coisa está deixando a loirinha preocupada: ela, que sempre gostou de ser mais razão que emoção, percebeu que não pode estar no controle o tempo todo. Andar nas nuvens também é permitido! Perder-se nos próprios pensamentos, rir sozinha ao recordar algum acontecimento, ficar distraída em meio a sonhos e desejos e se lembrar do belo sorriso de um garoto especial… Tudo isso pode fazer muito bem! A Aninha terá, claro, a Mari, a Ingrid e a Susana como companheiras inseparáveis nesta grande viagem que é a adolescência! “Quer descer das nuvens e vir para a terra?!” Quem ainda não ouviu essa reclamação pode ter certeza de que um dia vai ouvir. Antes do que imagina! Escolha a sua nuvem favorita e embarque na mais nova aventura das MAIS!

Esse livro foi cedido para resenha pelo Grupo Editorial Record.
Nesse terceiro volume da série, temos como protagonista a Aninha, letra  A das MAIS que é a nerd do grupo e adora ler. Aninha sempre foi a mais racional do grupo e todas as emoções que está vivendo agora com um novo gatinho que surgiu, vão perturbar sua vida e porque não, ajudá-la a amadurecer. Não que essa seja seu primeiro amor, mas com ele tudo vai ser diferente do que era com Guiga, seu ex que permanece no seu círculo de amigos. Além disso, sua estréia no jornal da escola como repórter, vai trazer algo novo para ela que serão as críticas ao seu trabalho. Claro que não será nada que não seja comum nessa fase da vida e não possa ser superado com a ajuda das amigas e da família. 

Foto do meu arquivo pessoal
Em tempos que as relações estão se modernizando, a autora consegue nos mostrar que coisas simples como carinho, amor e os grupinhos de amigas (os) nunca saem de moda, assim como a relação com os pais pode ser essencial na vida dos jovens. Não pense que a autora não ressalta os conflitos dessas relações deixando tudo surreal, eles são abordados da forma certa. Assim como no segundo volume da série, mesmo tendo a protagonista definida, a autora também aborda situações das outras meninas na história. 

Foto do meu arquivo pessoal
Por isso costumo dizer quando falo dessa série que ela não é feita apenas para as meninas, mas para as mães e pais que querem entender um pouco mais o que acontece com elas, pela narrativa ser toda em primeira pessoa e a Patrícia saber transmitir tudo de forma tão realista e suave desde as coisas mais simples como a nostalgia - que pra mim está presente em todo mundo - ao mais complexo que são os sentimentos confusos dos adolescentes.

Foto do meu arquivo pessoal
Apesar de gostar muito da série, preciso admitir que esse terceiro volume foi o que menos me empolgou. Não porque seja ruim, mas porque não tive a mesma sintonia com a protagonista desse livro como tive com a Mari em As MAIS 2. No primeiro por ser narrado pelas quatro amigas, a narrativa também foi bem mais leve e agradou mais. Isso provavelmente aconteceu porque eu esperava muito desse pela protagonista gostar de ler e querer ser escritora, achei que isso seria mais explorado, mas isso não foi o foco, mesmo assim o livro correu de forma muito bacana porque a autora sabe explorar o que as adolescentes passam e o quanto amadurecem de forma leve e bem verdadeira.
(...)A cada dia que passa, eu vejo que crescer nos tira as vendas dos olhos. Esse ano mal começou e já aprendi tanta coisa... Na verdade, passei a enxergar coisas que estavam lá o tempo todo, mas que eu ainda não tinha maturidade suficiente para entender.

Página 104
Assim como as outras duas edições, a diagramação está impecável e o tom principal das ilustrações é o azul que já vem em destaque na capa. A ilustradora Isabela, sabe complementar as palavras da autora muito bem com seus desenhos, acho isso fantástico porque em livros ilustrados essa sintonia é essencial. Livro mais do que recomendado para presentear as jovens sonhadoras.

sábado, 14 de setembro de 2013

#BienalEuFui: Uma visão geral sobre a minha visita a Bienal do RJ


Antes de criar o Leitora Incomum, Bienal era sinônimo de apenas uma coisa: comprar livros. Ano passado, isso mudou um pouco e esse ano ficou bem evidente que minha prioridade é conhecer a feira, os estandes e, principalmente, as pessoas que converso por twitter e e-mail o ano inteiro como leitores do blog, outros blogueiros e o pessoa responsável pelo marketing das editoras, além das novidades que sempre chegam nessa época. Se você se perguntou se eu acho essa mudança ruim, saiba que não, eu acho isso muito bom.


Cheguei no Rio na sexta de tarde (30/08) e fui da Rodoviária Novo Rio - para quem não sabe, eu tenho pavor de voar e evito sempre que posso - direto para a bienal. Ainda não acredito que consegui me virar tão bem nessa empreitada até porque pedir informações foi uma tortura pois me ensinaram de um jeito e chegou lá me falaram de outro. Enfim, como eu sou meio perdida naturalmente, me surpreendi.

A Bienal de lá é sim maior e tem mais variedade de livros e estandes que a de SP, mas tem algumas coisas na de SP que eu ainda prefiro como a acessibilidade e a organização geral do evento. Para quem não sabe, aqui tem ônibus que te leva até o Anhembi que sai de pontos estratégicos, já na questão de organização é pelo fato de a agenda completa do evento em SP ser liberada bem antes do início, dando tempo de se programar.

Sexta foi um dia apenas de circular pela feira e visitar os estandes das editoras, estava tudo muito bonito, mas os estandes de editoras que se destacam na minha humilde opinião são os da Novo Conceito e da Intrínseca que comemora 10 anos e foi disposta a arrasar lá. Os estandes da Kobo e da Kindle pra mim foram destaque também, quem sabe quebram um pouco do preconceito com os aparelhos que estavam expostos e com promoções bacanas pra incentivar a compra deles.

Sábado (31/08) foi o dia que aconteceu a coisa mais inusitada e fora dos meus planos, conheci o Nicholas Sparks. A culpa maior disso é da Rapha do Equalize da Leitura, se não fosse a vontade de dar esse presente para ela, não teria ido. O Sparks não é meu autor preferido, mas merece cada grito e lágrima, ele é muito especial e atencioso. A confusão pra ver ele foi grande, mas a culpa do tumulto não foi apenas da organização do evento não ter se preparado, mas também das pessoas que não tiveram educação alguma e faltou amor ao próximo, enfim.

Queria agradecer ao Pedro da agência Kindle por toda a atenção que tem tido com os blogueiros durante a Bienal, eita carioca gente boa.

Eu e o divo Sparks *-*


Nesse dia, tivemos o encontro de blogueiros da Editora Seguinte que foi muito bacana. Quero agradecer a editora pelo apoio e a todos que compareceram e tornaram o evento tão especial.

Foto da Rapha
Domingo teve o encontro de blogueiros no estande da Editora Planeta que contou com a presença das autoras Carolina Estrela e Liliane Prata que estavam radiantes por lá falando sobre seus livros. 
Foto da Rapha 
No quesito compras, eu decepcionei quem esperava que eu voltaria com muitos livros - inclusive a mim mesma. Tinha muita fila e eu não estava afim de enfrentá-las e acabei comprando apenas 3 livros, 2 para meu filho e um só comprei para mim que foi Híbridos. Trono de Vidro foi cortesia do Grupo Editoral Record que o blog é parceiro e a prova O Histórico Infame de Frankie Landau-Banks que será lançado no dia 27/09, foi cortesia da Editora Seguinte também parceira do blog. Também não trouxe muitos marcadores e brindes pelo mesmo motivo que fiz poucas compras, tenho pavor de multidões e evito quando posso.


A parte melhor foi conhecer as pessoas que eu já conversava pela internet pessoalmente e outras que eu só fui conhecer lá. O clima entre todos que conheci foi muito bom, infelizmente como eu já esperava, faltou conhecer várias pessoas, quem sabe na Bienal de SP isso não aconteça, né?

Falando nela, já tem data para acontecer e espero o máximo de pessoas aqui conosco.

Retirado da página do facebook do evento aqui

Queria agradecer a todos que me aturaram nesse fim de semana, principalmente a Gleice do Murmúrios Pessoais que junto com a sua mãe, abriu a casa pra me receber e foi uma mega honra.

Obs.: Em breve pode ser que post seja atualizado com fotos, só preciso achar todas que estão circulando por aí e me animar para isso.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Resenha: O portal de capricórnio



Título: O portal de capricórnio
Autor(a): M. R. Olivieri
Editora: Anadarco Editora
ISBN: 9788560137381
Páginas: 200
Ano: 2012
Skoob
Tem gente que não acredita em outros mundos, mas na Encosta de Capricórnio existe um portal para um mundo mágico e desconhecido onde a jovem Dru Ruver e seus amigos vivem a maior aventura de suas vidas dispostos a salvar a humanidade. Porque há pessoas nesta vida que têm como habilidade ver o que ainda não foi visto, observando tudo aquilo que acontece sem ninguém notar.

Este livro foi cedido para resenha pela autora.
Dru é uma jovem de 17 anos de idade, filha do oceanógrafo Edgar Ruver e da cinegrafista e fotógrafa submarina Eleonora Ruver. Durante toda sua infância esteve a bordo do veleiro Saint-Exupéry, onde seus pais realizavam pesquisas sobre a vida marítima. Ela perdeu os pais em uma catástrofe náutica, a qual acredita ter sido salva pelo destino, uma vez que, não os acompanhou na viagem fatal, devido a um problema de saúde repentino. Mas foi na Baía Norte, perto do Trópico de Capricórnio, onde costumava passar o inverno, que Dru conheceu Hans, o estrangeiro.
Desnorteada por tantas indagações, Dru ficou andando pelo quarto enquanto as lembranças de Hans pulsavam em sua memória. As lembranças da infância a atormentava, será que ninguém por ali se lembrava dele?...
Página 21
O Portal de Capricórnio é voltado para o universo fantástico, onde Dru Ruver embarca em uma saga repleta de aventuras, tendo como elemento principal, um livro que guarda muitos segredos, que podem mudar o rumo de toda a humanidade.

Durante as férias, na casa de veraneio perto do Trópico de Capricórnio, Dru com a ajuda de Hans, encontra um livro antigo. Após analisar o conteúdo do mesmo, ela percebe que será incapaz de compreendê-lo sozinha. Assim, Dru acaba procurando por  um renomado cartógrafo, o Sr. Meine, e pede a sua ajuda para desvendar os enigmas que envolvem o documento. Maravilhado com o precioso material, Sr. Meine decide pedir ajuda de especialistas como, um físico nuclear, um astrônomo e uma tradutora de línguas arcaicas, entre outros estudiosos, afim de, revelar os mistérios que envolvem o livro. 

A cada página estudada, há indícios de que aquele pode ser o documento mais importante da humanidade, e no decorrer da trama, o grupo acaba descobrindo a chave para um portal, que os transporta para vinte mil anos no passado. Lá, um mundo totalmente desconhecido, habitado por criaturas mágicas é encontrado por Dru e os pesquisadores. Assim, ela acaba entendendo que a sua verdadeira missão é transmitir um importante segredo que irá salvar a humanidade. Mas antes disso, eles precisarão aprender a se manterem vivos, até encontrarem uma maneira de voltar para casa.
Protegida pela escuridão, Dru se esgueirou até o posto da primeira gárgula, os potes de comida e água já estava perto do cilindro de metal, trazidos há cerca de vinte minutos por outras três criaturas que deixaram o local, retornando ao acampamento após a tarefa.
Página 122
Foto do meu arquivo pessoal
Histórias que envolvem possíveis mundos paralelos, outras dimensões e portais enigmáticos, sempre atiçaram minha curiosidade. Por isso, quando ouvi falar sobre esse livro, não pensei duas vezes, eu precisava lê-lo o quanto antes. Mas logo, uma coisa que me deixou pensativa: Hans, o estrangeiro! Nossa, que medo desse sujeito! Sei lá, mas se cara aparece na minha casa e me pedisse para dar comida a seus gatos enquanto ele viajasse, da maneira suspeita como ele fez, eu sairia correndo e chamaria a polícia. E outra, Dru aceitou tratar os gatos de Hans, mas demorou tanto para ir até lá, que provavelmente, quando chegasse, os gatos já teriam morrido de fome! Ok que não haviam gatos, e sim, uma sala branca com um botão no centro (o que achei bem paranoico), mas mesmo assim, pobre dos bichanos! 

Mas, é claro que, acabei curtindo a história no decorrer da leitura. A capa é muito bonita e criativa. O mapa que se revela ao encontrarmos as duas extremidades do livro, é incrível. Além disso, gostei dos relatos dos personagens, acredito que isto esclarece muito sobre a personalidade de cada um deles na trama.
Após uma semana velejando, na véspera de meu décimo aniversário e exatamente três anos após meu primeiro encontro com Hans, o estrangeiro, uma inesperada tragédia ocorreu, quando uma intensa tempestade em alto mar vindo do Atlântico Sul fez com que o Saint-Exupéry naufragasse.
Página 163

Foto do meu arquivo pessoal

Mas o que mais gostei nesta aventura, foi a persistência dos personagens, ao passarem por tantas provações durante a longa jornada. Além disso, o livro revelou-se uma verdadeira lição sobre fé e amizade. Enfim, para que gosta de histórias fantástica, com muitas aventuras, recomendo sim, que leia O portal de capricórnio, pois ele vai te surpreender muito no final! Ah, O portal de capricórnio é uma trilogia, então, em breve, teremos mais aventuras, enigmas para revelar e muitas surpresas!!!
Boa leitura!

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Promoção: Marcadores do blog


Desde que eu fiz novos marcadores para o blog, muita gente pergunta quando vai poder ter o seu. Algumas pessoas eu encontrei na Bienal do Livro no RJ e já entreguei, outras aguardam essa oportunidade que prometi desde que eles chegaram que seria o sorteio de alguns aqui no blog já que infelizmente, não posso enviar para todo mundo.


Os sorteios ocorrerão nos três formulários abaixo que poderão ser preenchidos, de acordo com as regras estabelecidas em cada um, até o dia 21/09. As regras estão no item Terms and Conditions de cada formulário e se houverem dúvidas, basta usar a aba contato do blog.

Boa sorte a todos. \o/



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Atenção

- É obrigatório ter endereço de entrega no Brasil;
- A promoção começa hoje e termina no dia 21/09;
- As opções de compartilhamento de frase no twitter e banner do facebook, é a mesma em todos os formulários. Portanto, se fizer o compartilhamento uma vez, pode preencher nos três o mesmo link.
- Serão 25 ganhadores diferentes, ou seja, ganhou no primeiro formulário está fora dos demais sorteios.
- Em caso de extravios dos marcadores ou qualquer problema com a entrega por conta do endereço incompleto ou qualquer outro problema, os blogs não serão responsáveis e nem enviarão outro prêmio;
- Cada ganhador receberá um e-mail e terá que responder com seus dados em um prazo máximo de 48 horas;
- Os marcadores serão enviados num prazo de até 30 dias úteis após o envio dos dados do ganhador.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Resenha: Todo Dia




Título: Todo dia
Autor(a): David Levithan
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501099518
Páginas: 280
Ano: 2013
Skoob
Neste novo romance, David Levithan leva a criatividade a outro patamar. Seu protagonista, A, acorda todo dia em um corpo diferente. Não importa o lugar, o gênero ou a personalidade, A precisa se adaptar ao novo corpo, mesmo que só por um dia. Depois de 16 anos vivendo assim, A já aprendeu a seguir as próprias regras: nunca interferir, nem se envolver. Até que uma manhã acorda no corpo de Justin e conhece sua namorada, Rhiannon. A partir desse momento, todas as suas prioridades mudam, e, conforme se envolvem mais, lutando para se reencontrar a cada 24 horas, A e Rhiannon precisam questionar tudo em nome do amor.

Esse livro foi cedido pelo Grupo Editorial Record.

É bom - ou não - começar dizendo que apesar de não ter sido uma das experiências mais incríveis de leitura minhas, Todo Dia valeu muito a pena por ser um livro bem escrito e cheio de coisas para serem refletidas. Foi uma pena pra mim, ele não ter ido além disso. Eu fiquei apaixonada pela escrita do David desde que li Will & Will que ele escreveu em parceria com o John Green e, obviamente, estava saltitante pra conferir algo dele sozinho.
Se você olhar para o centro do universo, existe frieza lá. Um vazio. No final das contas, o universo não se importa conosco.
É por esse motivo que temos que cuidar um do outro.
Página 275
Todo dia, traz o drama - ou história, chame como preferir - de A, um ser que todos os dias, acorda em um corpo diferente e tem uma vida diferente. O que no começo era estranho, hoje é rotina para ele. Rotina que ele já está bem acostumado, até que conhece Rhiannon, a namorada de um de seus hóspedes, Justin. Ele não costuma interferir, mas algo nela mexe com ele, então ele decide fazê-la feliz naquele dia e o inevitável acontece, se apaixona e deseja poder estar perto dela em outros dias. Rhianon é a garota dos sonhos de muitos meninos por ser inteligente e meiga, mas algo em Justin a deixa apagada de si mesma e isso faz com que A acredite que possa lhe dar algo que falta , não apenas naquele dia, mas em todos os outros.
Estou cansado de não sentir. Cansado de não me conectar. Quero estar aqui com ela. Quero ser o cara que vai corresponder às expectativas dela, pelo menos no tempo que me foi concedido.
Página 19
Sem dúvida, o livro tem uma história muito bem construída e o autor explora cada ponto fraco de A para fazer você se envolver e até querer resolver os problemas do protagonista e quando a mocinha chega, o drama todo fica completo com direito a muitas frases de efeito que te fazem perceber a capacidade do autor de mexer com seus sentimentos.
Torço, mas não crio expectativa.
Página 40
Se por um lado o fato de o livro ser cheio de frases de efeito é muito bom, por outro pode ser extremamente cansativo, pelo menos pra mim foi. Chegou um momento que já era previsível pra mim que alguém falaria algo incrível no próximo parágrafo, simplesmente porque cabia perfeitamente na cena e eu deixei de ser surpreendida, e o encanto foi diminuindo. É claro que isso funciona com a maioria das pessoas e se torna inevitável que muitos se desmanchem em lágrimas, mas para me deixar assim eu preciso de muito mais.
(...)A bondade tem mais haver com o que você é, enquanto a gentileza tem a ver com o modo quer ser visto.
Página 52
Uma das maiores qualidades do autor com certeza é nos fazer questionar tudo aquilo que acreditamos, isso faz com que a gente fique conversando com os personagens querendo colocar um pouco de juízo na cabeça deles quando discordamos de algo, o que torna a leitura viciante mesmo pra mim que me senti incomodada com várias situações no decorrer da história e não conseguia parar de ler por ter necessidade saber onde o autor queria chegar.
Na minha experiência, desejo é desejo, amor é amor. Nunca me apaixonei por um gênero. Apaixonei-me por indivíduos. Sei que é difícil para as pessoas fazerem isso, mas não entendo porque é tão complicado, quando é tão óbvio.
Página 123
O romance central não me convenceu por motivos óbvios pra quem acompanha o blog e sabe que nada que acontece instantaneamente me agrada, mas por isso ser algo totalmente pessoal é óbvio que não posso tratar isso como algo negativo no livro, apenas não funciona comigo e com quem não curte amores assim nem nos livros. Apesar de Rhiannon ter várias qualidades que me deixam extremamente feliz como ser boa, amorosa e corajosa, também achei ela imprudente demais em alguns momentos, mesmo sendo algo que eu não curti é o que faz com que a história e os personagem sejam tão convincentes e envolventes.
Queria que o amor conquistasse tudo. Mas o amor não conquista tudo. Ele não pode fazer nada sozinho.
Ele depende de nós para conquistar em seu nome.
Página 242
Outra frustração pra mim foi o fim, uma página a menos mudaria minha opinião, achei o capítulo final desnecessário porque eu pensava que ele iria satisfazer algo que eu busquei o livro todo e isso não aconteceu. Se ele terminasse sem aquela página, certamente eu seria mais feliz e não teria literalmente jogado o livro na parede.

Adorei a capa do livro, a diagramação e a escrita do autor, mas infelizmente faltou muito para que o livro se tornasse um dos meus favoritos. Recomendo o livro sim para todos que gostam de leituras que te façam fugir do mais do mesmo, da realidade e, que mesmo assim, te faça repensar a vida que tem e todas as lógicas da humanidade que você está acostumado a acreditar.
Toda pessoa é uma possibilidade. Os românticos incorrigíveis sentem isso de modo mais preciso, mas mesmo para os outros, o único jeito de continuar vivendo é enxergando toda pessoa como uma possibilidade.(..)
Página 266
Já leu? Gostou? Amou? Chorou? Comente comigo. 

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Resenha: Alta Fidelidade





Título:  Alta Fidelidade
Autor(a): Nick Hornby
Editora: Companhia das Letras
ISBN: 9788535923025
Páginas: 312
Ano: 2013
Skoob
Uma história sobre monogamia, relações amorosas, solidão e sensibilidade masculina, temperada por música pop, ironia e bom humor. Assim é o romance de estréia de Nick Hornby, Alta fidelidade. Em Londres, após ser abandonado por Laura Lydon, sua última namorada, Rob Fleming, dono de uma loja semifalida de discos de vinil, faz um balanço das cinco piores separações da sua vida: Alison, Penny, Jackie, Charlie e Sarah. Laura, uma advogada bem-sucedida e atraente, ficou fora da lista por não ter provocado muito sofrimento. Rob busca consolo com os balconistas de sua loja, Bary e Dick, com quem mantém conversas tipicamente masculinas sobre outras listas, dos melhores filmes — entre eles Cães de aluguel — aos melhores episódios do seriado Cheers, passando, naturalmente, pelas melhores músicas. Ele volta a encontrar Laura e decide reconquistá-la. No meio do processo, no entanto, começa a fazer uma reflexão sobre a vida aos 35 anos, as lições que ela traz e todos os compromissos e desilusões que ela implica. Narrado na primeira pessoa por Rob – um alter-ego de Nick? – Alta fidelidade é um romance de geração. Por trás do auto-retrato de um perdedor, surge uma análise fascinante da desorientação afetiva deste final de milênio, da busca pela felicidade — e pela fidelidade — a qualquer preço.

Esse livro foi cedido para resenha pela Editora Companhia das Letras.
Bem, eu sou um tanto suspeita para falar sobre esse livro, afinal sou fã do Hornby e adorei a leitura, mas tentarei ser imparcial, pelo menos mais ou menos imparcial.

Rob tem 35 anos e mais um relacionamento dele fracassou. Laura, com quem viveu por 2 anos, foi embora. Mas esse não foi o pior chute que ele já levou e por isso ele resolve fazer uma lista com os 5 maiores chutes que ele já tomou e o de Laura não aparece lá, ela não o fez sofrer tanto assim, pelo menos não em comparação com Alison que o namorou por 6 horas e depois começou a namorar Kevin sem nem ao menos avisa-lo sobre isso. As 5 garotas que deram os melhores chutes em Rob foram: Alison, Penny, Jackie, Charlie e Sarah.
(...) sei, apesar das sombras e da insegurança que emergem das profundezas quando a gente leva um pé na bunda, que você não foi minha última e melhor chance de relacionamento. (...) 
Página 37
Apesar de não querer demonstrar, Rob teve suas estruturas abaladas por Laura ter saído de casa e por isso ele resolve ir atrás das 5 garotas que mais o fizeram sofrer para tentar descobrir o que as levou a fazer isso. Enquanto busca isso Rob segue fazendo listas e questionamentos sobre a sociedade.
As pessoas se preocupam que as crianças brinquem com armas e que os adolescentes joguem video games agressivos; assusta que possam ser dominados por algum tipo de cultura da violência. Mas ninguém se incomoda que esses jovens ouçam milhares - literalmente milhares - de canções sobre corações partidos e rejeição e dor e sofrimento e perda. As pessoas mais infelizes que conheço, em termos românticos, são as que mais curtem música pop; e não sei se foi a música pop que causou o sofrimento, mas o certo é que essas pessoas já escutam já escutam canções tristes há mais tempo do que vivem suas vidas infelizes.
Página 30
A forma como o Hornby escreve é, no mínimo, viciante. Quanto mais você lê, mais você quer ler. Os questionamentos que Rob faz sobre a sociedade me levaram a refletir sobre muitos temas, apesar de ser um livro publicado no século passado, muitas questões abordadas nele perduram até os dias atuais. Afinal, fidelidade é algo tão importante assim? Quem é pior, quem é infiel ou quem é infeliz? Você já parou para pensar se a culpa foi de fato do seu parceiro para o fim ter chego?

Alta Fidelidade é um livro de descobertas, um livro para ser lido com a mente aberta e sem vergonha alguma de parar e dizer “caramba eu penso exatamente assim” sobre algo que foi julgado como errado, mas você considera certo. Não tenha vergonha, se liberte de suas amarras e viva sua vida.

A leitura flui muito facilmente, Rob não é lá dos personagens mais agradáveis e talvez por isso seja tão bom ler o que se passa pela mente dele. Ele, literalmente, não se esforça para agradar ninguém, deu as favas para o mundo e vive no seu próprio mundo rodeado de música pop. Conforme ele vai se descobrindo ele se torna um tanto mais flexível, mas convenhamos que mudar complemente é algo que não se pode ser feito em pouco mais de 300 páginas, então ele não se torna um gentleman do meio para o fim, ele não é isso, ele se descobre sim, mas se descobrir não necessariamente implica em se tornar outra pessoa.

Esse é um livro que eu indicaria para qualquer pessoa, mas farei uma indicação especial para as mulheres, principalmente aquelas que idealizam demais os homens. Leiam e vejam que homens não são perfeitos, eles coçam o saco, nem sempre sabem o que falar e eles tem medo de lhes decepcionar na cama, assim como você tem medo de engordar e ser largada, nem sempre é dona da razão e é insegura sobre milhares de coisas.


Gostei muito do livro, recomendo para qualquer pessoa ler, abrir a mente faz bem e Alta Fidelidade faz isso de uma forma sensacional. Bem, eu falei que tentaria ser imparcial, mas é tudo tão sincronizado e tão bem construído que o único ponto “negativo” é ela ter terminado, talvez se tivesse umas 500 páginas a mais eu não sentisse tanta falta... Começo a acreditar que me prolonguei demais e ninguém vai chegar até esse ponto da leitura, mas acreditem em mim eu não contei nem um terço sobre o quanto o livro é bom e eu recomendo. Leiam, leiam, leiam e leiam mais uma vez.

Ah, antes que me esqueça, foi lançado um filme sobre o livro, terminei de assistir e a adaptação é muito fiel, então leiam e vejam o filme também...rsrs. Se ficou curioso(a) e quer saber sobre o filme também, confira aqui.

Antes que eu perca as estribeiras, vou dando tchau por aqui. Espero que alguém tenha chego a esse ponto haha. Alguém já leu? Pretende ler? Comentem pessoal...rsrs’.

Beijão e até breve \õ .

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Dica Incomum #3: Leitura para os momentos ruins


Olá a todos. Já faz um bom tempo desde a minha última postagem aqui no blog e isso se deve a uma separação muito dura pela qual estou tendo que passar e que tirou todo o meu ânimo para fazer qualquer coisa. Mas essa semana que passou eu decidi que queria voltar, então me peguei pensando sobre o que eu poderia escrever que pudesse ser construtivo para o Leitora Incomum e para vocês que o acessam. Foi então que tive a ideia de dividir um pouco a maneira como estou lidando com a minha situação, caso algum leitor(a) esteja passando por algo parecido ou conheça alguém que esteja. O que eu ando fazendo, e muito, é tentar ao máximo distrair a minha cabeça com qualquer coisa, inclusive livros. E pelo que eu pude constatar até agora alguns tipos de livros funcionam melhor do que outros para isso, então aqui vão três recomendações minhas:

Livros que nos fazem pensar... muito


Sabe aquele clássico de Dostoiévski que você sempre quis ler mas tem medo de ser complicado demais? Ou então uma obra qualquer de Saramago cuja a a sinopse você adorou mas que mal consegue começar sem ficar completamente perdido(a)? Essa é a hora para ler esses livros. Descobri que quanto mais tenho que pensar naquilo que estou lendo, menos penso em qualquer outra coisa, o que faz com que eu me sinta melhor. 


Nos meses de junho e julho li a trilogia A Revolta de Atlas, de Ayn Rand inteira, o que dá facilmente mais de mil e duzentas páginas. São três livros extremamente ricos em conteúdo, mesmo que velhos em idade, e nos fazem refletir sobre nossos objetivos na vida, sobre o que queremos conquistar, que tipo de ser humano gostaríamos de ser e sobre a própria natureza do bem e do mal que existe em nós e em nossas ações. Me faltam palavras boas o suficiente para descrever o quanto essa trilogia significa hoje para mim. Não só por ser tão genialmente escrita, mas também por me tirar um pouco de minha própria tristeza para me levar a questionamentos os quais nunca havia nem sequer imaginado.
Pensou - com surpresa e amargura, e pela primeira vez - que o orgulho exultante que antes sentia vinha do respeito que ele tinha pelos homens, pelo valor de sua admiração e de seu julgamento. Não sentia mais nada. Não havia homens cujos olhos ele quisesse que vissem aquele anúncio.
A Revolta de Atlas, Vol. II, pág. 124
Livros cujos os personagens estão numa situação pior do que a nossa



Existe um aspecto muito bom da ficção, que é ver tudo quanto é tipo de coisa ruim acontecendo na vida das pessoas e saber que nada daquilo vai acontecer com você (provavelmente). Para mim, ler uma boa trama com personagens passando pelos piores pesadelos possíveis, mesmo sabendo que é tudo falso, me da um certo alívio por não estar na pele deles. É como se eu descobrisse através deles que tudo poderia estar bem pior e que eu poder ter o conforto de um lar com comida quentinha, um quarto só meu e um bom livro, tudo isso sem ter que lutar pela minha sanidade contra algum horror de uma era imemorável, já é um sinal de que nem tudo está tão ruim como poderia estar.


Livros nos quais os personagens se dão muito mal o tempo todo existem aos montes (quase qualquer obra de Stephen King se encaixa nessa descrição) mas o que eu tenho devorado ultimamente é uma compilação de vários contos de H. P. Lovecraft pela editora brasileira Clock Tower, chamada O Mundo Fantástico de H. P. Lovecraft. Um dos grandes mestres do horror que é tido como inspiração para muitos autores até hoje (incluindo o próprio Stephen King), Lovecraft tem um jeito único de criar situações completamente bizarras nas quais um simples ângulo na parede de um quarto pode ter todo um significado místico e assombroso. A linguagem rebuscada, típica da época na qual os contos foram escritos, pode ser um problema no início mas logo ela se torna apenas mais um detalhe na construção desse fantástico mundo.
O velho Castro lembrou algumas lendas medonhas que empalideceriam as especulações dos teosofistas e fariam o homem e o mundo parecerem algo recente e passageiro. Fazia eras que outras Coisas dominaram a terra, e Elas tiveram grandes Cidades.
O Mundo Fantástico de H. P. Lovecraft, pág. 57

Livros que falam sobre a vida dos outros

Não, não são livros de fofoca (temos twitter para isso). Uma boa biografia das pessoas que eu admiro se provou um excelente meio para ocupar a cabeça. Saber como foi a vida dessas pessoas, quais decisões elas tomaram, quais erros cometeram e como chegaram ao ponto em que chegaram meio que as coloca no mesmo patamar que eu e me ajuda a ver que somos todos pessoas comuns, no final. Muitos erros que elas cometeram eu jamais cometeria, assim como muitos feitos que elas souberam realizar eu nem saberia por onde começar. E assim caminha a humanidade.

Nesse quesito eu não tenho como recomendar muita coisa, pois cada um sabe de seus próprios ídolos. As que adquiri são a de José Saramago, um dos escritores que mais admiro, e de Mahatma Gandhi, por ele ser uma pessoa ao mesmo tempo simples e ambiciosa.
Gandhi era duma vasta atividade e profunda passividade, e tudo que ele dava a seus semelhantes, na horizontal, recebera-o de Deus, na vertical.
Mahatma Gandhi O Apóstolo da Não Violência, pág. 11
Bem, é isso. Expus aqui um pouco da maneira como estou lidando com o meu luto e espero ajudar alguém que possa estar passando pela mesma coisa. No mais, pretendo me esforçar e passar a postar por aqui mais regularmente, mesmo porque é outro jeito de me distrair. Então, até a próxima.

Paz.

domingo, 8 de setembro de 2013

Promoção: Nerdfighter


É com muita alegria que venho trazer hoje uma MEGA promoção em parceria com os blogs Drafts da NicaEscondidos no LivroEste Já Li e Livros e blablablá, para sortear todos os 5 livros do John Green lançados no Brasil para um ganhador. 




Para participar é simples, basta ler com atenção as regras em Terms and Conditions no próprio formulário abaixo do Rafllecopter, preenchê-lo corretamente e torcer. 


Atenção

- É obrigatório ter endereço de entrega no Brasil;
- A promoção começa hoje e termina no dia 5 de Outubro de 2013;
- Em caso de extravios dos livros ou qualquer problema com a entrega por conta do endereço incompleto ou qualquer outro problema, os blogs não serão responsáveis e nem enviarão outro prêmio;
- O ganhador receberá um e-mail e terá que responder com seus dados em um prazo máximo de 48 horas;
- Os prêmio serão enviados num prazo de até 30 dias úteis após o envio dos dados do ganhador.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Recados: Nova boneca do blog e novos colunistas


Enfim, chegou a hora que alguns aguardavam e outros temiam, a troca da boneca que representa o blog. 
Antes que os apaixonados pela antiga comecem a chorar, saibam que eu também amava a anterior, mas eu precisava de uma pra chamar de minha, rs. A intenção era mudar junto com o layout, mas diversas coisas aconteceram e ficou pra depois.

A antiga eu tinha achado em um banco de imagens freepik, com a ajuda da Inara na troca do layout para o aniversário de um ano e foi mantida no layout atual feito pela Jana, provisoriamente enquanto não fazia outra. Pra quem não sabe, ela poderia ter que ser retirada do ar a qualquer momento caso o detentor dos direitos dela aparecesse e por isso resolvi fazer uma assim que pude.

Blog com a ilustração anterior


Quero agradecer a Alana que é a responsável pela nova ilustração pelo carinho e paciência em cada traço e cor. Adorei o resultado, ficou muito linda mesmo. Tenho que agradecer a Jana também pelo carinho para fazer a alteração, sempre dando dicas de como ficaria melhor, um amor. Espero que vocês tenham gostado do resultado tanto quando eu.
Os marcadores atuais foram feitos com a ilustração antiga, em breve teremos marcador com ilustração nova, aguardem.

Por último, mas não menos importante, hora de apresentar brevemente os novos membros do blog: Pedro e Leonardo. Espero que gostem de vê-los por aqui.


Pedro tem 14 anos, pequeno demais pra sua idade, baiano de nascimento e é goiano há uns dois anos. Independente demais e corajoso de menos. Ama Deus, livros, séries, família, e de escrever. Gosta tanto de escrever que criou um blog só pra treinar, e nome dele já facilita tudo, é o Quase Astronauta. E, seu sonho é ver seu livro numa estante de uma livraria qualquer.

O Léo nasceu no dia 10 de outubro, no mais remoto interior do Rio Grande do Sul. Leitor assíduo e viciado em redes sociais divide a sua vida entre faculdade, trabalho, blog e cama. Nunca se deu bem com esportes e não consegue assistir filme de terror, portanto, é uma mala sem alça. Trabalhar com comunicação é a sua maior paixão. Locutor desde os 15 anos de idade, ele divide o seu coração entre os livros e o microfone. Não sabe se definir muito bem, há vezes em que se denomina o maior chato do mundo e outras em que se define como a última bolacha do pacote. Sua família é o seu tesouro e os seus amigos o seu porto seguro. Colunista de uma revista e de um jornal segue a sua vida lentamente, como se o tempo tivesse parado por sua causa.

Espero que tenham gostado de todas as novidades. <o/