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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Resenha: A Queda dos Reinos, de Morgan Rhodes




Título: A Queda dos Reinos
Autor(a): Morgan Rhodes
Editora: Seguinte
Páginas: 400
Ano: 2013
Skoob | GoodReads
Compre: Buscapé | Submarino
Nos três reinos de Mítica, a magia estava esquecida desde tempos imemoriais. Depois de séculos de uma paz mantida a muito custo, certa agitação começa a emergir. Enquanto os governantes lutam cegamente pelo poder, seus súditos têm suas vidas brutalmente transformadas com a eclosão repentina da guerra. É assim que o destino de quatro jovens - três herdeiros e um rebelde - acabam interligados para sempre. Cleo, Jonas, Lucia e Magnus vão ter de lutar, cada um à sua maneira, em um mundo revirado pela guerra, onde imperam traições inesperadas, assassinatos brutais, alianças secretas e paixões arrebatadoras.



Os tempos de guerra chegaram e três reinos entram em combate. De um lado Auranos e de outro Paelsianos e Limerianos. Nesta guerra o destino de quatro jovens irão se cruzar. Cada um deles terá direito a apenas uma escolha: a vida ou a morte. 

O enredo de "A Queda dos Reinos" começa a ganhar forma a partir da premissa das irmãs e feiticeiras Janaína e Sabina. Ambas partiram de suas casas em busca de um bebê, mas não um bebê qualquer. Uma criança especial, uma feiticeira que não precisaria usar o sangue e a morte para explorar a sua magia. Ela seria a primeira em mil anos, desde a existência da própria Eva

Mais do que qualquer outra coisa em seus dezessete anos de vida, Jana tinha certeza absoluta. A criança que ela levava nos braços, aquele bebê lindo e pequeno, com olhos da cor do céu e uma penugem de cabelo que um dia seria negro como a asa de um corvo, era a que a profecia dizia possuir a magia necessária para encontrar a Tétrade - quatro objetos que contém a fonte de todos os elementia, a magia elementar: Terra e água, fogo e ar.
Página 14

Dezesseis anos depois de Jana e Sabina vagarem em busca da criança prometida pela profecia, três reinos eclodem na guerra mais sangrenta de todos os tempos. Tudo começa quando Cleo, princesa mais nova de Auranos, presencia a morte de Tomas Agallon, irmão mais velho de Jonas, do reino de Paelsia. Tomas é morto após uma discussão com Aron, futuro marido de Cleo. 

Na busca pela vingança do irmão, Jonas se une com Hugo Basilius, líder de Paelsia, para começar uma guerra contra o Reino de Auranos. A aliança entre Paelsia e Limeros, o destino de Auranos e o despertar da feiticeira mais poderosa de todos os tempos. De que lado você vai ficar? 

Algumas verdades não são vistas tão facilmente.
Página 128


"A Queda dos Reinos" foi o primeiro livro com conteúdo medieval que li em minha vida. Morgan Rhodes me conquistou com sua narrativa em terceira pessoa recheada de suspense, paixão e ação. Sem esquecer da distribuição de um capítulo para cada reino, o que para mim foi bem significativo. A obra é um prato cheio para leitores jovens que curtem um bom romance em segundo plano e muita ação em primeiro. Quando iniciei a leitura confesso que fiquei um pouco receoso com o que estava por vir. Logo no prólogo a autora nos apresenta um universo repleto de medos, profecias e conflitos entre membros da mesma família. Temas como estes, em alguns momentos, podem atrapalhar o andamento da trama, mas não é o que acontece aqui. 

Neste livro Morgan Rhodes foi muito feliz em suas escolhas, cada cena é descrita milimetricamente, cada personagem é único e muito bem construído. Eu gostei de tudo o que li, não consegui enxergar falhas gritantes na obra, exceto a da Prólogo. Eu gostaria que Morgan tivesse voltado mais vezes ao passado, queria que ela me falasse mais sobre Janaína e Sabina, sobre a profecia que envolve a criança e os elementia. Fora isso, esse foi um dos livros mais intensos e legais que li no ano de 2013. Você fica preso aos personagens, afeiçoado aos reinos e criaturas que nele habitam. 

A parte gráfica realizada pela editora ficou simplesmente maravilhosa. O livro é lindo demais! A capa é muito bonita e a diagramação e divisão de capítulos são um charme a parte. Logo na primeira página temos um mapa que nos mostra a localização exata dos reinos. Depois também temos um extra, é uma lista com todos os personagens apresentados no decorrer do livro. Temos uma divisão entre os três reinos, dentro dos reinos temos os nomes de todos os personagens e ao lado a função/parentesco que exercem no reino. A revisão está impecável e eu amei tudo nesse livro. 

Se você está cansado de livros que ficam sempre no mesmo lugar, "A Queda dos Reinos" é uma boa pedida para você sair, assim como eu, da sua zona de conforto. Tudo no livro é bem delimitado, não há confusão com o excesso de personagens e nem mesmo com a localização dos reinos. É tudo muito bem arquitetado. Ele é muito mais do que uma obra que narra o destino de quatro jovens que se cruzam e tem de fazer escolhas, é uma obra que mostra os dois lados da moeda sem favorecer um ou outro. Há um equilíbrio em tudo o que é narrado. Resumindo é um ótimo livro para você que procura uma história com fragmentos de romance, ação e magia. 

Esse livro foi cedido para resenha pela Editora Seguinte.

Obs.: Esse post não é um publieditorial, mas compras efetuadas a partir de alguns dos links contidos aqui, geram renda para o blog.


sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Resenha: Te pego na saída + Não atravesso a rua sozinho, de @Carpinejar




Autor(a): Fabrício Carpinejar
Coleção: Vida em pedaços
Editora: Edelbra
Páginas: 96 / 112
Ano: 2013
A Coleção Vida em Pedaços apresenta as lembranças de infância de Fabrício Carpinejar. Nestas crônicas, os acontecimentos cotidianos ganham de volta a magia perdida com a chegada da vida adulta.



Apesar de ler crônicas avulsas do Carpinejar por muitos anos, nunca tinha parado para ler um livro dele até o ano passado quando tive a oportunidade de ler Espero Alguém que gostei tanto que tive que ler duas vezes para conseguir falar aqui no blog sobre ele.


O ponto alto para mim de todos os textos do Carpinejar é que ele consegue de uma forma tão bacana traduzir sentimentos genéricos que podem ser sentidos por qualquer um em seus textos sem se dirigir a um público limitado.

Durante a leitura desses dois livros não apenas me senti de volta a minha infância, aos meus 'problemas' que naquela época eu não dava a devida importância como também me senti compreendida. Pela primeira vez em anos, não me senti sozinha por ter pensamentos saudosos da falta de tecnologia da minha infância, vi que outros tem uma saudade tão intensa quanto eu em relação a toda a simplicidade daqueles tempos. Teve também a reflexão sobre as visões de quando eu era apenas filha e de agora como mãe - algo que sempre tento pesar, mas que o livro trouxe novos questionamentos.

Ter telefone fixo constava como luxo; orelhões cumpriam urgências. O jeito de conversar era passar na casa do amigo e ver se ele estava, e deixar recado para que ele passasse de volta na minha.
Página 13 - Não atravesso a rua sozinho
A compaixão não educa. É quando subestimamos o próprio filho. Quando não suportamos a discordância e isolamos a dificuldade. Em vez de apoiar, substituímos. Fortalecemos uma ausência.
Páginas 70 e 71 - Te pego na saída

Se você nunca leu nenhum livro do autor, esses dois são boas portas de entrada pois retratam apenas a leveza do cotidiano da infância que quando relembrada com mais maturidade, leva a pensamentos inusitados e sensatos daquilo que vivemos. O que mais me deixou contente na leitura dos livros é que mesmo sendo autobiográficos, o autor consegue fazer críticas e elogios a si mesmo, a sua trajetória e aos que o rodearam de forma leve, sem cansar o leitor e além disso, provocar a auto crítica de quem lê, ao menos comigo funcionou dessa maneira. Não é difícil você rir das travessuras dele na infância ou se amargurar com suas tristezas e dificuldades.

Sinto uma timidez terrível. Mas sinto medo de ser tímido para não sofrer - é o que me faz não ser tímido. O medo de ser tímido é maior do que a timidez. Sou expansivo por falta de opções.
Página 20 - Não atravesso a rua sozinho

Os livros são compostos por crônicas bem curtas e seu conteúdo também não é longo - um máximo de 112 páginas em um dos volumes -, sem dúvida pode ser lido em uma tarde. A narrativa é tão gostosa que você nem sente o tempo passar. Ainda não sei quantos livros serão no total, mas eu quero muito poder ler todos eles além de outros livros do autor e da editora. 


A diagramação dá um show a parte já que tem ilustrações que refletem alguns textos do autor ou apenas complementam o livro para não ter muitos espaços vazios o que faz com que o livro fiquei ainda mais bacana. A editora não economizou no cuidado e quem tem em mãos, agradece.

Livro mais do que recomendado para você que adora crônicas ou para quem quer começar a ler livros do gênero.

Dormir na infância era perder tempo. É estranho pensar que atualmente só quero dormir. Dormir hoje é ganhar tempo. O que não dormi na infância pretendo dormir na vida adulta. Saudades do que não aconteceu.
Página 86 - Não atravesso a rua sozinho

Os livros foram cedidos para resenha pela Editora Edelbra.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Resenha: Sociedade dos meninos gênios, de Lev AC Rosen




Título: Sociedade dos meninos gênios
Autor(a): Lev AC Rosen
Editora: Novo Conceito
Páginas: 544
Ano: 2014
Skoob | GoodReads
Compre: Buscapé | Submarino
Chantagem, mistério, confusões de gênero, coelhos falantes e um assassino autômato: mergulhe na trajetória de Violet Adams, que assume a identidade de seu irmão gêmeo para conseguir uma vaga na mais prestigiada universidade de Londres, que é exclusiva para meninos. Inspirado em clássicos como Noite de reis, de Shakespeare, e A importância de ser honesto, de Oscar Wilde, Sociedade dos meninos gênios traça um retrato pitoresco e provocativo da aristocracia vitoriana, oferecendo diversão, aventura e uma reflexão bem-humorada sobre a questão do gênero.

Não me considero apaixonada por steampunks, mas gosto bastante da proposta do gênero e estou feliz que estejam chegando cada vez mais títulos ao Brasil. Por isso quando soube da publicação desse pela Novo Conceito, fiquei super feliz achando que o livro iria se tornaria um favorito, mas isso não aconteceu.

Violet Adams é sem dúvida uma menina extremamente inteligente, apaixonada por engrenagens e tudo que cria com elas no seu laboratório em casa. O problema é que sua mente é brilhante demais para aceitar as limitações impostas a ela pela sociedade e isso faz com que ela e seu irmão gêmeo tracem um plano para que ela estude por um ano em Illiryria, uma famosa escola de Londres que aceita apenas meninos, o que leva Violete a se passar por seu irmão Ashtom para conseguir a vaga.

(...) Todos somos mais do que a sociedade diz que somos, mas se é para a  sociedade nos chamar de alguma coisa... e ela vai chamar... então podemos muito bem escolher. (...)
Página 71

Para manter o plano, contará também com o apoio de Jack, um amigo de infância que vai ajudá-la a lidar com as diferenças de atitude e a se portar como um verdadeiro cavalheiro, sempre policiando os seus modos. Só que ela não contava que o destino pregaria uma peça no seu coração em um momento tão inapropriado e nem que poderia despertar paixões indesejadas, no que será que tudo isso vai dar?

A proposta do livro é muito promissora, me fez pensar em várias possibilidades para o desenrolar da história e dos personagens, mas conforme eu fui avançando a leitura percebi que não era nada do que eu esperava. Isso porque não levei em consideração os livros citados como "referência" na sinopse, só as risadas prometidas que nem chegaram perto de acontecer. Até agora praticamente duas semanas após terminar a leitura eu estou procurando toda a diversão que a história prometia e não encontrei.

Como nem tudo está perdido, a história tem personagens muito bem desenvolvidos e reais. Não seria difícil achar moças como Violet, Cecily e também sua dama de companhia Miriam no século XIX querendo ser mais do que apenas esposa de alguém ou aquilo que a sociedade espera delas. Elas são mocinhas que querem ser reconhecidas pelas suas ideias e sua inteligência, ter o mesmo direito criativo que os homens, entre outras coisa e isso é muito bacana. O disfarce de Violet na escola também foi construído pelo autor de forma clara que não confunde o leitor ainda mais que ela conta sempre com a ajuda do Jack.

O que me incomodou muito foi a forma que os propósitos iniciais da protagonista se perdem no decorrer da sua trajetória e sobre mistérios que o autor começa a trazer para a história, mas no meu ponto de vista, não foram bem explicados por mais que tenham tido seu desfecho. Para um livro de 544 páginas eu esperava sair satisfeita dele, mas fiquei com vários 'por quês?' quando terminei de ler e não gosto disso. Se tivesse tido menos detalhamento mecânico e descrições sobre máquinas e mais detalhamento desses mistérios que assombram a escola, a história poderia ter sido muito mais rica. Eu sei que pelo fato de a escola abrigar jovens inventores, isso faz parte da história, mas poderia ser abordado de forma mais sucinta para que o mistério fosse melhor trabalhado.

Também me incomodei com algumas passagens de tempo, a forma que o autor usa para falar sobre o decorrer dos meses em alguns momentos ficou meio vaga talvez por ele querer abordar tantos assuntos em um livro único. Talvez se a história fosse dividida em dois livros ele poderia ter dado uma atenção mais bacana a tudo.

A narrativa é toda em terceira pessoa e não poderia ser melhor pois dá uma visão ampla de tudo que acontece na escola sem que o leitor se perca com tantos personagens que participam da história. Também facilitou a abordagem sobre o preconceito que as mulheres enfrentam e como alguns homens as trata de forma inferior, em primeira pessoa talvez não ficasse tão claro.

A diagramação ficou muito boa, gostei da capa que diz muito sobre a protagonista e os principais elementos da história que são as suas criações. Apesar de algumas coisas terem me incomodado, acredito que o livro pode agradar a maioria das pessoas já que envolve o leitor muito bem, é que eu (in)felizmente  fico sempre ligada em alguns detalhes e observo de perto para que tudo se resolva, quando isso não acontece fico muito frustrada, mas não deixa de merecer uma chance de ser lido.

Esse livro foi cedido para resenha pela Editora Novo Conceito.

Obs.: Esse post não é um publieditorial, mas compras efetuadas a partir de alguns dos links contidos aqui, geram renda para o blog.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Lançamentos: Os meus desejados de Janeiro/2014


Sei que em 2013 eu deixei de falar de lançamentos aqui no blog por vários motivos, mas prometo ao menos tentar não deixar isso acontecer novamente esse ano só que farei de uma outra forma dessa vez e no lugar de colocar todos os lançamentos do mês, vou colocar apenas os que estou curiosa pra ler agora ou futuramente. Acredito que assim o post fica menos cansativo e mais a minha "cara".

No final do post sempre vou deixar um link para o pinterest com todos os lançamentos do mês que eu conseguir reunir por lá. Vamos começar? 

Janeiro sempre é um mês fraco para lançamentos, mas até que esse ano teve bastante coisa e dentre elas apenas cinco livros despertaram meu interesse.

Clicando na capa do livro, vocês serão direcionados a página deles no skoob.

Buscapé - Submarino
Laura foi enviada para o convento logo depois da morte de sua mãe. Passa a maior parte dos dias em silêncio, e, apesar de ser tolerante e obediente, no fundo da alma não consegue aceitar a ideia de viver ali para sempre. Uma noite, sem maiores explicações, Laura é informada de que seu pai a quer de volta em casa. Feliz da vida, ela começa a se preparar para rever sua irmã mais velha, Beatrice, que há algum tempo deixou de responder suas cartas. O que ela jamais imaginava era chegar durante o velório de Beatrice, que morreu em uma situação inexplicável. Agora, o pai de Laura ordena que ela se case com Vincenzo, noivo de Beatrice, um homem muito mais velho e de aparência repugnante. A sociedade Segreta faz um pacto com Laura e promete ajudá-la a se livrar de Vincenzo – e a descobrir quem matou Beatrice. Sem alternativas, Laura é obrigada a depositar todas as suas esperanças nas mãos dessas mulheres enigmáticas. Mas até que ponto se pode confiar na palavra de alguém?



Buscapé - Submarino
Durante a Primeira Guerra Mundial, o jovem pintor francês Édouard Lefèvre é obrigado a se separar de sua esposa, Sophie, para lutar no front. Vivendo com os irmãos e os sobrinhos em sua pequena cidade natal, agora ocupada pelos soldados alemães, Sophie apega-se às lembranças do marido admirando um retrato seu pintado por Édouard. Quando o quadro chama a atenção do novo comandante alemão, Sophie arrisca tudo — a família, a reputação e a vida — na esperança de rever Édouard, agora prisioneiro de guerra. Quase um século depois, na Londres dos anos 2000, a jovem viúva Liv Halston mora sozinha numa moderna casa com paredes de vidro. Ocupando lugar de destaque, um retrato de uma bela jovem, presente do seu marido pouco antes de sua morte prematura, a mantém ligada ao passado. Quando Liv finalmente parece disposta a voltar à vida, um encontro inesperado vai revelar o verdadeiro valor daquela pintura e sua tumultuada trajetória. Ao mergulhar na história da garota do quadro, Liv vê, mais uma vez, sua própria vida virar de cabeça para baixo. Tecido com habilidade, A garota que você deixou para trás alterna momentos tristes e alegres, sem descuidar dos meandros das grandes histórias de amor e da delicadeza dos finais felizes.

Buscapé - Submarino
Antes do alvorecer do século XX, um trio de irmãs chegará a idade adulta, todas bruxas. Uma delas terá o dom da magia mental e será a bruxa mais poderosa a nascer em muitos séculos: ela terá poder suficiente para mudar o rumo da história, para suscitar o ressurgimento do poder das bruxas ou um segundo Terror. Quando Cate descobre esta profecia no diário de sua mãe, morta há poucos anos, entende que precisa repensar seus planos. Qual será a melhor opção: servir a Irmandade, longe dos olhos vigilantes dos Irmãos Caçadores de Bruxas, aceitar uma proposta de casamento que lhe garanta proteção e segurança ou abandonar tudo e viver um grande amor proibido?
Prepare-se para se encantar com os jovens pretendentes de Cate, abominar o ódio e a repulsa que os Irmãos dedicam a meninas e mulheres, e aguardar ansiosamente pela sequência de As Crônicas das Irmãs Bruxas.

Buscapé -  Submarino
Mesmo que os amigos não deixem que ele seja o vocalista e líder da banda O Escravo Molusco, Nate continua arrasando! Ele é o superastro das histórias em quadrinhos e faz sucesso com a garotada em todo o mundo! Confira as trapalhadas divertidas deste garoto de 11 anos e suas tentativas de embromar os professores da escola, os colegas que duvidam da sua genialidade e o pai totalmente sem noção. Este livro reúne as tirinhas diárias e dominicais do cartunista Lincoln Peirce, publicadas originalmente em jornais e na internet.

Buscapé - Submarino
Chantagem, mistério, confusões de gênero, coelhos falantes e um assassino autômato: mergulhe na trajetória de Violet Adams, que assume a identidade de seu irmão gêmeo para conseguir uma vaga na mais prestigiada universidade de Londres, que é exclusiva para meninos. Inspirado em clássicos como Noite de reis, de Shakespeare, e A importância de ser honesto, de Oscar Wilde, SOCIEDADE DOS MENINOS GÊNIOS traça um retrato pitoresco e provocativo da aristocracia vitoriana, oferecendo diversão, aventura e uma reflexão bem-humorada sobre a questão do gênero.


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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Resenha: Cartas para um pai, de Janaína Rico




Título: Cartas para um pai
Autor(a): Janaína Rico
Editora: Modo
Páginas: 200
Ano: 2013
Skoob
Juliana achou que suas férias em João Pessoa renderiam apenas fotos e boas lembranças, mas não foi assim que as coisas se desenrolaram. Uma gravidez inesperada alterou toda a sua vida e, para se comunicar com o pai do bebê, as cartas foram a melhor escolha. Um livro emocionante e envolvente, sobre amores e a formação de uma nova vida.

Juliana é uma jovem de 23 anos, prestes a terminar a faculdade resolve se dar de presente uma viagem de 30 dias para João Pessoa na Paraíba. No seu primeiro dia lá ela conhece Anderson e uma paixão arrebatadora cai sobre eles. Eles vivem 30 dias de sexo, poesia, bebidas e maconha. Mas tudo que é bom dura pouco e Juliana precisa voltar para Brasília, sua cidade de origem, passadas duas semanas de sua volta ela descobre que o inesperado aconteceu, ela está grávida. Depois de muito pensar ela decide contar a Anderson sobre gravidez e sua decisão de que ira criar sozinha a criança que está esperando, entretanto ela faz isso de forma inusitada, faz por meio de uma carta... E é por meio de cartas que a história da gravidez dela passa a ser contada.

Cartas para um pai aborda um tema bem popularizado, mas de forma diferente, ele não procura criticar a gravidez de uma jovem que ainda por cima resolve ser mãe solteira, ele não torna a protagonista uma heroína, ele não diz que a gravidez é uma coisa maravilhosa, na verdade ele mostra os pontos a favor e contra da gravidez, ele não faz crítica ou apologia ele é imparcial quanto a lições de moral e isso é fantástico, a maior parte dos livros que abordam o tema gravidez sempre escolhem um lado. Entretanto, até o presente momento ainda não consegui entender os motivos da protagonista para querer ser mãe solteira, ela apresenta um ponto de vista interessante, mas ainda acho que deveria ter havido mais conversa entre ela e o pai da criança.

Bom, eu conheço o trabalho da Janaína a um tempinho, esse é o segundo livro dela que eu leio e é impressionante a capacidade de mutação dela. Em Ser Clara ela presenteia os leitores com uma protagonista apaixonante e exemplo de mulher bem resolvida, já em Cartas para um pai nos deparamos com uma protagonista um pouco tímida e cheia de inseguranças. É bem interessante ver a capacidade de criar personagens tão diferentes, mas ainda sim muito bons.

A resenha está sendo bem curta porque infelizmente a trama não trás grandes surpresas, mas é bem interessante acompanhar os relatos da Juliana sobre a gravidez dela, sobre as mudanças que o corpo sofre, é muito bacana a forma como a autora introduz o leitor a rotina de uma grávida.

Sobre bebês:
“Será que é tipo cachorro, que sente amor por quem o alimenta?”

Ah, eu li a versão Kindle, o que por sinal tornou a leitura um tanto desagradável, ela não apresenta divisões de capítulos, bio da autora, apresentação, agradecimentos, só o texto cru, tive a sensação de que abriram um arquivo pegaram todo o texto jogaram lá e mandaram para a Amazon, eu realmente não sei como funciona para Amazon aceitar um livro ou a formação que o texto deve sofrer ou o formato que tem que ser salvo, por isso talvez tenha dado mais trabalho do que eu acho, mas poxa seria tão mais trabalhoso organizar por capítulos? Ou colocar um trechinho sobre a autora?

Apesar de ser um livro curto eu gostei da história, infelizmente não virou um dos meus livros favoritos, mas recomendo bastante a leitura, é um livro bem leve e engraçado, pode ser lido tranquilamente em um dia. Creio ser o tipo de livro que agrada qualquer leitor.

Bem gente por hoje infelizmente é isso. Alguém já leu? Pretende ler? 
Comentem, estou meio ausente com os comentários, mas tentarei passar por eles mais vezes –q.

Beijos e até breve \õ. 

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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Sorteio: Enders, da @Novo_Conceito via Instagram


Oi pessoal, tudo bem com vocês?
Essa semana recebi o livro Enders da Novo Conceito e alguns de vocês pediram sorteio do livro e cá estou para fazer. \o/
Dessa vez a promoção acontece no instagram do blog leia atentamente o post e saiba como participar.




REGRAS

- Seguir os instagrams @leitoraincomum e @novo_conceito;
- Curtir essa foto no instagram;
- Deixar um comentário na foto do instagram (me dá, já é meu, etc.);
- Ter endereço de entrega no Brasil.

IMPORTANTE

- Por ordem de comentário cada um receberá um número para sorteio.
- Será considerado apenas UM comentário por participante.
- O sorteio é válido até o dia 26/01 (domingo) e o resultado saí no dia 27/01 (segunda) no instagram do blog.
- O prêmio (um exemplar do livro, sem kit) será enviado pela editora em até 30 dias úteis.

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Resenha: Esconda-se, de Lisa Gardner




Título: Esconda-se
Autor(a): Lisa Gardner
Editora: Novo Conceito
Páginas: 400
Ano: 2013
Skoob | GoodReads
Compre: Buscapé | Submarino
Uma mulher que foi obrigada a fugir — desde criança — de uma possível ameaça. Uma ameaça que seu pai via em todo lugar, mas que a polícia nunca considerou. Um antigo e desativado sanatório para doentes mentais que pode ter muito mais a esconder entre suas paredes do que homens e mulheres entorpecidos por remédios. Uma história de rancor entre membros de uma mesma família que nunca conseguiram superar os episódios de violência doméstica que presenciaram. Um pingente que foi parar em mãos erradas — e a cena de um crime brutal: seis meninas mortas e mumificadas há mais de trinta anos. Agora, cabe à famosa detetive D.D. Warren descobrir quem foi o serial killer que cometeu esta atrocidade e que motivação infame deformou sua mente. Acompanhe D.D. Warren na solução de mais este complexo caso e encontre o inimaginável que está por trás de pessoas aparentemente comuns!


Esconda-se foi para mim um daqueles livros que você tem tanta certeza que vai amar, que acaba não se apegando tanto a ele. Não que ele seja ruim, mas deixou a desejar em alguns pontos e já já falarei sobre eles.

- Mas eu estou com medo!
- Quietinha. Você é novinha demais para saber o que é medo. É para isso que servem os papais.
Página 7


Já imaginou passar mais 25 anos fugindo de uma ameaça desconhecida porque seu pai simplesmente se tornou especialista em fugir? Ou pior, ser treinada para se defender e não saber os reais motivos por trás disso já que seu pai desde a infância lhe diz que o papel de se preocupar é dele e não seu? Pois é exatamente isso que acontece com uma das personagens desse livro e quando são encontrados seis corpos de crianças em um hospital psiquiátrico desativada, ela começa a tentar realmente entender não só como ela pode estar ligada a isso tudo, mas no que seu pai escondia de tão aterrorizante.

Quando somos crianças, precisamos que nossos pais sejam onipotentes, um poderoso símbolo de autoridade que sempre vai garantir a nossa segurança. Então, quando somos adolescentes, precisamos que nossos pais tenham defeitos, porque esta parece a única maneira de construirmos a nós mesmos, de nos libertarmos. Estou com 32 anos hoje. E, na maior parte do tempo, preciso pensar que meu pai era louco.
Página 65

Enquanto o primeiro livro que li da autora Viva para contar foi um dos melhores que li em 2012, esse deixou muito a desejar em 2013. Não que o livro seja ruim, mas também não foi espetacular, não parecia que era a mesma detetive que eu li no outro livro por isso procurei encarar que ela já estava mais madura no outro que seria o quarto da série e esse o segundo.

A narrativa é tanto em primeira como em terceira pessoa. Nos capítulos dos detetives Bob DodgeD.D. Warrern em terceira e nos da Annabelle em primeira, mesmo com essa diferença não é difícil se envolver com os personagens e para mim as mudanças de narrativa torna a leitura mais rápida porque fico sempre ansiosa para ver o personagem anterior novamente. A única coisa que senti falta foi de uma maior participação da D.D. afinal a série é sobre ela, mas não compromete a história.

Uma conclusão que cheguei depois de muito pensar e trocar ideias com a Thalita (colunista aqui do blog) é que dificilmente eu teria vontade de prosseguir com a série da D.D. se começasse por esse livro porque ela aparece muito pouco ao longo da história e não passa nem perto da investigadora fantástica que apareceu no outro livro que li, mas não seria impossível. O final também deixou um pouco a desejar para mim, acredito que a autora poderia ter solucionado melhor as coisas, afinal li mais de 400 páginas com imensa vontade de me deparar com um final detalhado e me frustrei.

A diagramação seguiu o padrão dos outros livros dela publicados no Brasil e não encontrei erros de ortografia durante a leitura, algo que torna sem dúvida a leitura mais frenética e agradável. Recomendo principalmente para quem ainda não leu nada da autora e quer conhecer seu trabalho, já que os outros livros vem depois desse e pelo menos pra mim, a escrita de Viva para contar é bem melhor. Também acho que quem já leu algo dela, não pode deixar de ler esse, mas já se prepare para uma possível frustração.

Agora estou ansiosa para ler o único dela que me aguarda na estante e espero uma experiência tão boa com ele quanto foi com os outros. 

Alguém aí já leu? Gostou? Odiou?

Esse livro foi cedido para resenha pela Editora Novo Conceito.

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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Vídeo: Leituras de Dezembro


Dezembro foi um mês de poucas, porém agradáveis leituras. O vídeo demorou um pouco para sair por conta da minha correria atual (que eu expliquei brevemente no vídeo), mas espero que vocês gostem.

Bora conferir.




Vídeo inspirado na coluna Leituras do mês que é postada pela Pâm do canal Garota It.

Nome/autor de todos os livros lidos em Dezembro

1. A biblioteca perdida do alquimista - Marcelo Simoni: (resenha)
2. O acumulador de troféus - Camila Monteiro: (resenha)
3. Esconda-se - Lisa Gardner
4. Picta Mundi - Gleice Couto (manuscrito)

Foto dos livros lidos em Dezembro


Gostou? Se inscreva no canal para receber os vídeos das próximas semanas.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Resenha: Herdeiros do Trono, de Elysanna Louzada





Título: Herdeiros do Trono, Vol. 1
Autor(a): Elysanna Louzada
Editora: Ases da Literatura
Páginas: 352
Ano: 2013
Skoob | GoodReads
Compre: Buscapé | Submarino
PETRA é um mundo, moldado pelo Deus Criador, a partir da energia cósmica do universo, em que doze reinos foram unidos para serem governados por um único rei e uma única rainha. Justiça, amor e obediência as Leis da Criação eram os requisitos necessários a esses governantes. Enquanto essas virtudes permanecessem intactas, Petra seria um lugar de Paz. Uma guerra pelo poder, deflagrada pela Primeira Rainha, no entanto, abalou o Reino Unido. O Primeiro Rei e seus fiéis cavaleiros derrotaram a monarca, mas o equilíbrio inicial não poderia ser novamente restabelecido sob as mesmas bases.
Milênios se passaram e as histórias dos Cavaleiros Sagrados foram tomadas como narrativas fantásticas. De todas as tradições esquecidas, entretanto, uma permaneceu intacta: todo monarca de Petra precisava sagra-se cavaleiro para ser coroado. Por isso, uma única instituição no Reino Unido atravessou os milênios, inabalável: a Academia de Cavaleiros. Uma escola militar na qual Pedro, Eloise e Isabel sonhavam estudar. Ao contrário de Tommy, um jovem pugilista, que desprezava a instituição.


Herdeiros do Trono, Vol. 1 até tinha potencial para contar uma boa história de fantasia, mas é tão sofrível de se ler que acaba perdido em seus vários defeitos.

A técnica "não conte, mostre" foi invertida aqui, o que não seria necessariamente ruim se a escrita não fosse tão alongada, ao ponto de levar dois ou mais parágrafos para explicar algo que caberia numa simples frase. Tudo é descrito minuciosamente, desde a paisagem, que têm todos os seus micro detalhes revelados (para quem já leu Tolkien é um estilo parecido, só que sem a capacidade de te transportar para o lugar, característica dele) até os próprios sentimentos dos personagens, o que ironicamente faz com que eles pareçam artificiais e sem vida.
Uma coisa é ouvirmos uma vez que um rapaz está apaixonado por uma moça, outra é ouvirmos repetidas vezes como a paixão dele é forte e grandiosa e ele poderia rasgar o céu a terra e o mar por ela e blá. São vários os momentos que dá vontade de dizer ao livro: "ok, eu já entendi!".

Geada vinha de uma linhagem de cavalos nobres. Uma raça criada especialmente para servir aos melhores cavaleiros da Academia. O pai dele, o grande Nevada, dono de uma beleza estonteante, possuía pelagem marrom avermelhada e as ancas brancas sarapintadas com sua cor predominante. Carregava vários títulos de campeão em torneios e muitas medalhas de honra ao mérito, conquistadas em companhia de seu cavaleiro. Geada saíra ao pai. Tinha garra, coragem e determinação. Porém, ainda lhe faltava o cavaleiro.
Página 119

Esse excesso de detalhes por si só já é cansativo, mas fica pior quando vemos o quanto de enrolação o livro possui. O trecho acima é todo um parágrafo falando sobre o pai de um dos cavalos de um dos protagonistas. Ele nem sequer aparece na trama, enquanto que Geada (por mais que os animais em Herdeiros do Trono tenham um nível de consciência mais elevado) ainda é apenas um cavalo. Em nenhum momento ele demonstra essa "garra, coragem e determinação" que lhe é atribuída, e mesmo que demonstrasse não tornaria esse parágrafo mais útil. 

A redundância é tanta que em alguns momentos acontece isso:

             "Então Guilherme desejou a todos um feliz 2014, saindo do aposento.
               - Feliz 2014 a todos. - ele disse, e saiu do aposento."

O livro conta a mesma coisa, duas vezes seguidas. 

Não estou dizendo que todos os livros deveriam ser absolutamente objetivos. Isso vai do estilo de cada autora/autor, mas quando há dados irrelevantes em demasia a trama fica arrastada e sem conteúdo. Após ler o final eu parei para pensar sobre a história como um todo e percebi que, para um livro de 352 páginas, muito pouca coisa realmente aconteceu. Isso também não seria necessariamente ruim se os personagens e a trama tivessem sido bem trabalhados (com ação, não narração) mas a maior parte do tempo estamos apenas ouvindo falar sobre como eles são e sobre como a trama está se desenvolvendo, sem realmente ver.

Com relação a trama, ela tem seu potencial, mas acaba escorregando em inconsistências. Logo no começo uma das personagens toma uma decisão importante e perigosa, mas que acaba não gerando consequência alguma, o que não faz nenhum sentido de acordo com o contexto da situação. Mais para frente um outro personagem passa a revelar partes essenciais da história, sem nos contar como ele sabe tanta coisa. O problema aqui não é apenas a falta de lógica, que pode ser corrigida na continuação, mas também, e principalmente, a falta de veracidade. 

Sinto que tudo foi encaixado de modo que a história prossiga para onde a autora deseja, ao invés de para onde ela naturalmente iria. Os personagens principais são apáticos e aceitam quase tudo com muita facilidade, principalmente considerando que são um bando de jovens descobrindo coisas incríveis em um espaço de tempo muito curto. 

Ao longo da obra também é percebido erros crassos de revisão. A editora deveria ter tido uma atenção maior com o português.

Nem tudo, porém, está perdido. A história tem potencial para ficar interessante, as referências a bíblia são bastante claras e a maneira como elas se misturam a um mundo de fantasia é bacana.

Mas tem muita coisa mesmo para melhorar no volume dois.

Esse livro foi cedido para resenha pela própria autora.

Obs.: Esse post não é um publieditorial, mas compras efetuadas a partir de alguns dos links contidos aqui, geram renda para o blog.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Especial: Destaques Literários 2013



E estão chegando a hora dos Destaques Literários 2013.

Algumas pessoas nos procuraram para perguntar se não teria esse ano por conta da demora, mas podem ficar tranquilos, terá sim. (Antes tarde do que nunca, não é mesmo?)

Confesso que pra mim, 2013 não foi um ano bombástico no meio literário, mas tiveram alguns livros que se destacaram durante o ano, e como na edição de 2012, vocês vão eleger os principais. \o/

Já estão abertas as inscrições para blogueiros que queiram participar do Juri Técnico e elas encerram no dia 30 de janeiro de 2014. Os blogs interessados devem ter iniciado suas atividades pelo menos desde Novembro de 2012 e que não estejam inativos. É importante que antes de se inscrever os blogueiros leiam atentamente o regulamento e caso ainda tenham dúvidas, nos procurem para esclarecer.

Todos os blogueiros que se inscreverem serão convocados para a votação, então  se você se interessou e atende aos requisitos pode preencher o formulário de inscrição

Aos demais leitores e blogueiros que não se enquadrem nos requisitos acima, também haverá a oportunidade de participar pois ocorre também a votação popular. Nessa os blogueiros do juri técnico NÃO participam, apenas os demais leitores.

Além disso, todos podem já começar a ajudar indicando os livros que consideram que se destacaram para que eles possam concorrer. Já está disponível no site do Destaques Literários um formulário para os livros nacionais e outro para os livros internacionais. Pedimos apenas que se atentem a forma de preenchimento que está bem detalhada nas postagens para que todos os votos possam ser devidamente computados sem maiores transtornos.

Contamos com a participação de todos esse ano para que seja tão bacana quanto foi a edição anterior e sem a participação de vocês não seria possível, portanto participem de todas as formas que puderem.

Para ficar por dentro das novidades do Destaques Literários, nos acompanhem nas redes sociais:


E caso necessário, nos contatem por e-mail: destaquesliterarios@gmail.com.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Resenha: Ligue os pontos, de Gregorio Duvivier



Título: Ligue os pontos - poemas de amor e big bang
Autor(a): Gregorio Duvivier
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 88
Ano: 2013
Skoob | GoodReads
Compre: Buscapé | Submarino
Com mais de 400 milhões de visualizações em pouco mais de um ano, os vídeos do coletivo Porta dos Fundos transformaram a maneira de fazer rir no Brasil. Um dos maiores responsáveis por esse sucesso é sem dúvida o ator e roteirista Gregorio Duvivier, que tem revelado grande habilidade em transformar a tragicomédia da vida contemporânea numa provocativa salada de gags que misturam absurdo e realidade. Ligue os pontos mostra que, para além da prosa humorística, o tratamento lúdico das palavras pode render poesia de qualidade. Refinada no curso de Letras da PUC-Rio - e elogiada por autoridades como Millôr Fernandes, Paulo Henriques Britto e Ferreira Gullar -, a escrita poética de Duvivier tem foco na importância descomunal dos momentos insignificantes do cotidiano. Flashes pungentes e irônicos da adolescência - o autor é um expoente da 'geração do bug do milênio' -, o mistério da criação, as palavras e suas relações inusitadas, a experiência do amor vivido enfim como gente grande, a transitoriedade de tudo - tendo a geografia sentimental do Rio de Janeiro como pano de fundo, a constelação de poemas de 'Ligue os Pontos' revela uma dicção marcadamente individual, que flerta, contudo, com o melhor da tradição carioca nonchalante, e extrai do dia a dia compartilhado imagens de desconcertante beleza.




Bom, eu nunca fui muito fã de poesias. De vez em quando, eu escrevia algumas, mas não tinham nem pé nem cabeça e as deixava guardadas, sem mostrar pra ninguém. Isso já se fazem dois anos e até hoje, eu não aprendi como fazer uma. Risos. A poesia em si não foi um motivo para eu ler o livro, e sim o próprio Gregorio, que é altamente genial em todas as coisas que faz. Os roteiros e a atuação no Porta dos Fundos, os textos na Folha, tudo isso mostra o talento do cara. Não foi muito diferente nesse livro. A poesia de Gregorio é muito boa. Despretensiosa, bela e harmoniosa. Simples, fluida e nobre. 


Ligue os pontos é composto de dois núcleos: "Cartografia afetiva" e "Aprender a gostar muito". Durante o primeiro, os poemas circulam várias partes do Rio de Janeiro, como numa linha de ônibus. Como se cada lugarzinho falado em um poema, pertencesse ao autor e o núcleo temático se evolui em cada poema. O segundo, é o mais singelo de todos. São vários temas, que mesmo alguns sendo insignificantes, o sentimento dentro do poema é descomunal. Posso dizer que "Aprender a gostar muito" foi o meu favorito.

"depois que eu morrer espero que vocês tenham
a decência de retomar esse marasmo".
Página 79

Ligue os pontos é um livro único, mesmo que seja pequeno e rápido de ler, marca o leitor pra sempre. A escrita fenomenal, desapegada e informal dá uma sensação que o próprio está na sua frente relatando os próprios fatos. Isso cativa mais o leitor.

Não tenho nada a reclamar sobre a edição da Companhia das Letras. A leitura se torna confortável pela diagramação espaçosa e de letras num tamanho bom. Aliás, para um livro ser bom, tem que ter perfeito em todas as partes.

Se você procura um livro que lê numa sentada só e que faça você pensar muito, ele é a escolha certa. Bom, às vezes, um leitor de poesias enferrujado como eu, pode se atrapalhar um pouco e isso me fez tirar uma estrela do livro, mas se você está na ativa, tenho certeza que vai favoritar. Bom, vou correr pra ler mais e mais poesias.

Gostaram? Comentem, viu?! 
Abraços e até a próxima, pessoal. :3

Obs.: Esse post não é um publieditorial, mas compras efetuadas a partir de alguns dos links contidos aqui, geram renda para o blog.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Sorteio: Excalibur, A ponta do iceberg e Solarpunk


Oi pessoal, tudo bem?
Já faz um tempinho que não rola sorteio exclusivamente de livros nacionais aqui no blog, mas pretendo realmente mudar isso. Pensando nisso, aceitei a proposta dos autores André Silva e Flávio Sanso para um sorteio bem bacana aqui no blog.


Prêmios

  • Um exemplar de Excalibur autografado pelo autor André Silva e a organizadora da coletânea Ana Lucia Merege.
  • Um exemplar de Solarpunk autografado pelo autor André Silva e o organizador da coletânea Gerson Lodi-Ribeiro.
  • Um exemplar de A base do iceberg autografado pelo autor Flavio Sanso.

Para participar será necessário


  • Ter endereço de entrega no Brasil;
  • Ler com atenção as regras no Terms & Conditions do formulário;
  • Preencher o formulário abaixo corretamente.

Boa sorte.


a Rafflecopter giveaway


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Resenha: O acumulador de troféus, de Camila Monteiro




Título: O acumulador de troféus
Autor(a): Camila Monteiro
Editora: Boêmia Urbana
Páginas: 297
Ano: 2013
Skoob | GoodReads
Compre
Em uma pacata cidade do interior de Goiás, chamada Estrada Nova, uma família vive um drama doméstico em uma das maiores fazendas do estado. Maria vive em um casarão antigo com suas duas filhas e um marido extremamente violento, conhecido por todos como Coronel. Com o crescimento da cidade, surge em meio a outros, um comércio em especial. O dono, chamado Geraldo, é um homem divertido que chegou à pequena cidade goiana para mudar sua vida, quando abriu o Armazém do Geraldo ao lado do Casarão do tal Coronel. Maria e Geraldo tornam-se amigos, despertando a ira e os ciúmes do marido, e após mais uma de suas brigas brutais que levou marido e mulher ao hospital, Maria vê sua vida se transformar completamente. O temido Coronel desaparece misteriosamente do quarto que estava internado, iniciando um rastro de mistério que cerca a família e o casarão. Cadáveres aparecem próximos à casa sem motivo aparente, coisas somem e barulhos assustam cada vez mais, transformando a pequena cidade sempre tão pacata em um cenário de filme de terror. Dois policiais passam a dar apoio em tempo integral à essa pequena família; um deles, muito experiente, toma a frente das investigações e acaba se tornando algo mais do que um simples investigador para Maria e para sua irmã Dani, que inesperadamente aparece para ajudar. Em quem Maria deve confiar agora? Um final inesperado liga todos os fatos de maneira surpreendente.


Posso dizer que 2013 não foi um ano de muitos livros nacionais pra mim. Mesmo eu tendo muitos livros de autores brasileiros na estante, poucos tiveram a oportunidade de sair de lá mas não tem um motivo específico para isso já que tenho vários títulos bacanas na minha estante me aguardando. Em meio a esse jejum surgiu a oportunidade de ler O acumulador de troféus, que foi uma agradável surpresa.


Em uma cidade bem pequena do interior de Goiás conhecemos Maria que é uma dona de casa exemplar e mãe de duas lindas meninas, mas uma mulher extremamente submissa ao marido que não é chamado a toa de Coronel na região. O Coronel Lêonidas ou Lalau, como é chamado pela maioria, é um homem extremamente violento com a família no casarão onde moram. Depois que um homem gentil chamado Geraldo se muda para a região e Maria ter mais uma briga violenta com o marido que faz com que sua irmã decida visitá-la, ela começa a repensar sua vida e se tudo que está vivendo vale mesmo a pena, mas ela vai perceber que nem sempre a vida é tão previsível.

É bom quando a gente pega um livro sem esperar nada dele e ele te prende de um forma inexplicável. Foi isso que aconteceu comigo durante essa leitura, mesmo achando a premissa do livro atraente, não esperava me envolver tanto com ele durante a leitura e mesmo na correria de final de ano, foi difícil desgrudar dele.

A Maria e o Leônidas formam um casal diferente de tudo que costumo ler, não me lembro da última personagem próxima dela que li e nem dele, mas traz uma realidade que me cerca - pois é, conheço/conheci casais parecidos nessa minha vida - então não foi difícil me envolver no que acontecia com eles, só que não foram os protagonistas que me fizeram ficar presa na leitura e sim o policial Thiago que abandonou uma carreira promissora em São Paulo para fugir dos seus fantasmas e viver em Góias,  e o misterioso Geraldo que monta um armazém ao lado da casa deles por serem personagens que me deixaram intrigada para saber mais sobre o passado deles.

A construção da história é muito boa e os capítulos são medianos o que permite uma leitura bem fluída, mas faltou em alguns momentos uma melhor preparação do texto para tirar algumas coisas que se repetiam ou poderiam não ter existido por não acrescentarem nada na trama, mas mesmo assim a leitura foi prazerosa e espero ter a oportunidade de conferir outros trabalhos da Camila em breve.

O que fez o livro perder uma estrela foi algumas coisas que me deixaram meio chateada com o final da trama, senti falta de um final mais completo para cada personagem e uma revelação melhor do conflito principal, mas considerando que é o primeiro livro da Camila, ela no geral se saiu muito bem na estreia criando uma trama envolvente e imprevisível.

Os personagens foram muito bem construídos e trabalhados, tanto as crianças quanto os adultos e não confundem o leitor durante a leitura. Os diálogos entre eles também é satisfatório, mas fiquei um pouco incomodada com a caracterização dos policiais, mas pode ser que pela região em que eles estão, seja algo parecido mesmo o que aconteça no dia a dia.

Recomendo a quem puder dar uma chance, é um suspense diferente do que estamos acostumados a encontrar, só que pronto para te prender a cada página.

Esse livro foi cedido para resenha pela autora

domingo, 12 de janeiro de 2014

Promoção: Um ano do Quase Astronauta


YAAAAAY! Finalmente o Quase Astronauta fez um ano de vida e para festeja ele chamou o Leitora Incomum e outros amigos para fazer uma promoção maravilhosa, aliás, festa sem amigos não é festa, né?!

Serão 13 ganhadores diferentes e se você ganhou em algum kit, não pode ganhar em outro, ok?!

Para participar é necessário:

- Ter endereço de entrega no Brasil;
- Ler com atenção as regras no Terms & Conditions dos formulários.
- Preencher o(s) formulário(s) corretamente;
Que a sorte esteja sempre ao seu favor!

Kit 1:

Lições de Vida - Anne Tyler (Falando Sobre Livros)
Jardim de Inverno - Kristin Hannah (Leitora Incomum)
Uma Prova de Amor - Emily Griffin (Biblioteca Esmeralda)
Postais do Coração - Ella Griffin (Murmúrios Pessoais)
a Rafflecopter giveaway

Kit 2:



O Espião - Clive Cussler (Estante Vertical)
72 Horas Para Morrer - Ricardo Ragazzo (Biblioteca Esmeralda)
Paperboy - Pete Dexter (Drafts da Nica)
Preces e Mentiras - Sherri Wood Emmons (Drafts da Nica)
a Rafflecopter giveaway

Kit 3:


Um Gato de Rua Chamado Bob - James Bowen (Escondidos no Livro)
Cidades de Papel - John Green (Quase Astronauta)
A Culpa é das Estrelas - John Green(Quase Astronauta)
O Teorema Katherine - John Green(Quase Astronauta)
a Rafflecopter giveaway

Kit 4:



Os três primeiros livros da série Gregor - Suzanne Collins (Quase Astronauta)
*apenas um ganhador
a Rafflecopter giveaway

Termos e condições:
- É obrigatório ter endereço de entrega no Brasil;
- A promoção começa hoje e termina no dia 26/01;
- Preencher o formulário corretamente;
- Caso desrespeite alguma regra, o participante será desclassificado sem aviso;
- Os prêmios serão enviados em até 30 dias úteis após o recebimento do endereço do ganhador;
- Serão 13 ganhadores diferentes, ou seja, ganhou no primeiro formulário está fora dos demais sorteios.
- Em caso de extravios dos livros ou qualquer problema com a entrega por conta do endereço incompleto ou qualquer outro problema, os blogs não serão responsáveis e nem enviarão outro prêmio;
- Cada ganhador receberá um e-mail e terá que responder com seus dados em um prazo máximo de 48 horas;
- Resultado será divulgado nas redes sociais de todos os blogs e nesse post o mais breve possível;
Boa sorte mais uma vez!


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Resenha: Adeus, por enquanto, de Laurie Frankel



Título: Adeus, por enquanto
Autor(a): Laurie Frankel
Subtítulo: E se o amor continuasse além da vida?
Editora: Paralela
Páginas: 320
Ano: 2013
Skoob | GoodReads
Compre: Buscapé | Submarino
A talentosa autora de Atlas do amor inova em seu segundo romance, no qual conta a história do jovem casal que estendeu seu amor para além dos limites da vida. Não é milagre e nem magia, é pura ciência da computação. Graças ao software que Sam Elling, um divertido programador do MIT, desenvolve, torna-se possível conversar com projeções perfeitas de pessoas queridas que morreram. Assim, ele ajuda sua namorada a superar a perda recente da avó, mas não esperava que um dia fosse precisar se tornar usuário de seu próprio programa...


A pergunta feita no subtítulo é perfeita para começar essa resenha, E se o amor continuasse além da vida?, e se você descobrisse uma forma de ter para sempre a pessoa amada? Tome por pessoa amada qualquer pessoa que você ame, vale pai, mãe, avó/avô, melhor amigo, qualquer pessoa. É alucinante a ideia não? E alucinar o leitor é o que Frankel faz.

Você acha que vai ter todo o tempo do mundo. Acha que sempre vai existir 'mais tarde'. Às vezes, de repente, horrivelmente, não há.
Página 229

Sam é um nerd da computação que trabalha para um site de encontros, mas ironicamente não consegue encontrar a parceira ideal. Determinado dia Jaime, seu chefe, diz que precisa que os nerds da computação encontrem uma forma de aperfeiçoar o site, inventem algo capaz de encontrar a alma gêmea do usuário, Sam caí de cabeça na ideia e desenvolve um algoritmo que, baseado nos dados online do usuário - posts em redes sociais, dados bancários, notícias visualizadas, posts curtidos, entre outros -, é capaz de encontrar a alma gêmea do usuário! A ideia é fantástica e Sam resolve testa-la nele mesmo, graças a isso conhece Meredith, publicitária que também trabalha para o site, a conexão deles é instantânea e prova que o algoritmo funciona de fato.

Depois de voltar da sua última viagem de negócios Sam descobre que a avó de Meredith, Livvie, morreu e ela se encontra desolada, ele faz o possível para ajuda-lá e vendo que as coisas não melhoram com o tempo e ele tem muita disponibilidade ele resolve aprimorar o seu algoritmo de tal forma que ele seja capaz de responder aos e-mails que Meredith enviar para Livvie como a Livvie responderia. No começo ela fica assustada, mas depois se apaixona pela ideia. Sam aperfeiçoa novamente o algoritmo e faz com que os usuários possam conversar por vídeo, trocar sms, tweets, além dos emails claro, com a ajuda de Dash, primo de Meredith, o que era pessoal se torna público através da RePose, que faz muito sucesso. Mas o que ninguém esperava é que fosse necessário usar novamente de forma pessoal o algoritmo, qual será a sensação de ser o usuário? Será que ver e conversar somente pelo computador será o suficiente para nutrir a falta da pessoa?

Eu adoraria repetir um milhão de vezes que esse livro é maravilhoso, mas creio que não seria adequado, já que só iria ser lido uma vez e depois passaria a ser lido a próxima palavra depois de maravilhoso, mas isso não torna o livro menos que maravilhoso. Amei profundamente a história, me apaixonei pelos personagens e por suas histórias e por muitos desejei que não os tivesse conhecido em meio a tanta dor.

Não tenho um termo melhor que viciante para descrever a forma de Lauren escrever, depois que você começa a leitura não quer parar e quando o final se aproxima o coração aperta por saber que está acabando. O livro é dividido em três partes intercaladas por capítulos que em sua maioria são pequenos e isso contribui para que o leitor queira ler mais e mais.

Já disse que achei o livro maravilhoso? Eu realmente amei muito o livro e recomendo para qualquer tipo de leitor. Adeus, por enquanto é o tipo de livro que te faz sentir todos os tipos de emoções e ao final você reflete sobre as relações que você mantém com as pessoas que ama. Leiam Adeus, por enquanto e se encantem como eu me encantei.

Alguém já leu ou pretende ler? Comentem..rsrs'.
Beijos e até breve o//

Esse livro foi cedido para resenha pela Editora Paralela.

Obs.: Esse post não é um publieditorial, mas compras efetuadas a partir de alguns dos links contidos aqui, geram renda para o blog.