Título: A Seleção
Autor(a): Kiera Cass
Editora: Seguinte
ISBN: 9788565765015
Páginas: 368
Ano: 2012
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Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças de dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha.Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes.Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.
Os Estados Unidos da América tal como conhecemos atualmente deixou de existir e agora, depois da 4° Guerra Mundial, se tornou Illéa, um jovem país que vem procurando afirmação mundial. O país se encontra dividido em oito castas, cada casta contém pessoas que fazem as mesmas coisas, a mobilidade social é muito limitada e não é de bom tom uma mulher se casar com alguém de casta inferior a ela.
Illéa é governada por um Rei e uma Rainha e o herdeiro do trono precisa escolher a sua rainha e isso é feito através da Seleção, onde são escolhidas 35 garotas (uma de província do reino) por um sorteio onde não é levado em consideração a casta da participante. America não sente vontade de participar, ela é apaixonada por Aspen e, mesmo ele sendo de uma casta inferior a dela ela, pretende casar e viver com ele o restante da vida dela, mas depois de ser muito pressionada pela mãe ela resolve participar e por um acaso do destino acaba sendo escolhida.
Inicialmente ela não sente vontade de conhecer Maxon, no fundo ela odeia estar lá, mas depois que começa a conversar com Maxon e descobre que ele é encantador e poderia lhe dar um futuro com o quão nunca sonhou, ela se sente abalada e não tem mais tanta certeza se deve voltar para Aspen.
Aquilo que parecia pouco mais de um programa de TV para mim era a única chance que o príncipe tinha de ser feliz.Página 128
Pouco antes de America ir para o castelo do Rei, lá é onde ficam as participantes da Seleção até que sejam eliminadas, ela tem uma briga com Aspen e eles acabam se separando, ela se sente desolada e vê na Seleção uma forma de manter a cabeça ocupada. Ela não é apaixonada por Maxon, mas quer se manter lá para ficar longe de Aspen e pela ajuda financeira que a família das escolhidas recebe. Mas Maxon se mostra uma pessoa de bom coração e completamente apaixonante, ela acaba se envolvendo intensamente com ele, mas será isso forte o suficiente para apagar os dois anos que viveu ao lado de Aspen? Para faze-lá esquecer a única pessoa que a entende?
Eu sou suspeita para falar já que até hoje continuo sonhando com o dia que serei uma princesa, então dai acho que da para ter uma noção do meu estado de loucura enquanto lia esse livro, a trama foi muito bem desenvolvida, até os personagens detestáveis são bem criados e isso me fez devorar o livro muito rapidamente, a escrita da Cass fluí muito facilmente a história passa por piscar de olhos. Mas tem os pontos que não gostei, um deles é a indecisão da America, o drama dela é bom, uma coisa com motivos, mas achei chato, me peguei a espancando mentalmente e lhe disse coisas como "lindinha vamo parar de agir de forma idiota!", por esses momentos de chatice da America o livro não é perfeito, mas creio que se ela fosse mais madura a história não seria a mesma :/ .O que caracteriza A Seleção como uma distopia é o modo como a sociedade é organizada, a ideia da história pode enganar alguns, fazer parecer um conto de fadas, mas A Seleção passa bem longe disso. Como você viveria numa sociedade onde você é obrigado a fazer algo, mesmo que não queira fazer aquilo? Uma sociedade que seus tataravós ajudaram a construir e que você não pode fazer nada para mudar. Mas o mais revoltante de tudo é perceber que as pessoas ao seu redor se acomodaram com aquela situação, elas percebem que aquilo é errado, mas todos consentem com aquela situação. Ou quase todos... Realmente não gostaria de comparar, mas o livro, e creio que a trilogia em si, tem um "q" de Jogos Vorazes, não apenas por se tratarem de distopias, mas pela forma como é a sociedade, não apenas as castas são semelhantes aos distritos, mas a passividade da população também é semelhante e acima de tudo o governo é igual, brinquei dizendo que A Seleção nada mais é que uma versão glam de Jogos Vorazes e agora que finalizei a leitura de A Elite, continuação de A Seleção, percebo o quanto isso é verdade, maaaaaaas isso são outros quinhentos e dentro em breve volto aqui para compartilhar como vocês esse pensamento.
Gostei bastante do livro, recomendo a leitura para todos aqueles que procuram uma história leve, com uma pitada de mistério e muito glamour. Um ponto contra é que ele é um livro feminino, então ele tem aquelas picuinhas básicas que rolam entre mulheres, talvez ele não seja uma leitura tão agradável para homens :/.
Ah, antes de finalizar, gostaria de dizer que estou apaixonada pelo Maxon, espero que ele se materialize para que eu possa nutrir esse amor platônico que sinto por ele D= .
Alguém já leu? Pretende ler? *-* , comentem pessoal *-* .
Beijão!
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