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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

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Título: Orgulho e Preconceito
Autora: Jane Austen
Editora: Martin Claret
ISBN: 9788572326919
Número de páginas: 320
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Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína — recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu.
Minha opinião

Assim como todo clássico, não posso dizer que ele me prendeu desde a primeira página porque estaria mentindo, mas confesso que em determinado ponto era praticamente impossível parar de ler. O ponto forte de todo clássico é que ele te faz refletir e a interpretação da história não é tão fácil como se espera, por isso nem todas as pessoas conseguem se identificar com clássicos. Mas eu sou incomum e me identifico, sempre rsrs. Esse com certeza foi o que mais me identifiquei de todos que eu li, se tornando meu clássico favorito.
Durante toda história a autora nos mostra o tanto que esses dois sentimentos (Orgulho e Preconceito) podem atrapalhar para que um amor puro e sincero se manifeste. O romance ganhou esse nome acredito eu por ser exatamente a forma com que os protagonistas Lizzy e Darcy, se enxergam na primeira vez em que se encontram.
O romance se passa no final do século 18, uma época em que as famílias preocupavam-se em seprarar bons dotes para suas filhas afim de que elas tivessem um bom casamento.
O livro é narrado em terceira pessoa e tem como personagens principais as senhoritas Jane e Elizabeth Bennet, as mais velhas de cinco irmãs de uma família não muito rica com uma mãe desesperada para casar bem as filhas.
Assim que se incia a história, muda-se para a região um rapaz importante e rico sr. Bingley que vem acompanhado de seu amigo sr. Darcy. Logo, toda a cidade se agita para apresentar as moças solteiras aos rapazes.
O que mais me chamou a atenção nesse livro, é a forma como os relacionamentos são construídos e por nos fazer enxergar plenamente, como eram os relacionamentos naquela época, afinal nem todos tinham o direito de se casar pura e exclusivamente por amor, tinham que pensar em seu futuro, no que o casamento ia ou não beneficiá-los.
"Muitíssimas vezes, a nossa vaidade é que nos ilude. As mulheres julgam que a admiração signifique mais do que realmente significa." Página 116
"- Tentei lutar, mas em vão. Não consigo mais. Não posso reprimir meus sentimentos. Você tem de me permitir dizer com quanto ardor eu admiro e amo você." Página 155
O que mais me encantou no romance, foi o fato de não ser um amor a primeira vista entre os protagonistas, mas um amor construído ao longo da história, a transformação dos sentimentos de ambos. Há pessoas que acham que isso não pode acontecer, mas a história nos mostra que isso acontece e que isso fortalece um amor. A protagonista Lizzy, com certeza é uma mocinha completa: linda, inteligente e sensata. Porém, nada disso a impede de errar em relação ao Sr. Darcy.
Recomendo e muito que todos leiam, se você procura um clássico para ler, não perca mais tempo.

Quer saber mais sobre Jane Austen e suas obras?? Acesse um blog dedicado a ela.

O filme
Acho que é uma das adaptações de livros mais fiéis que já assisti, sem contar a perfeição na escolha dos atores. A sra. Bennet é exatamente como eu imaginava ao ler, assim como Lady Catherine. Um dos filmes mais doces e envolventes que já vi.

Crítica do filme

Trailer do filme

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