Autor(a): John Green
Editora: Intrínseca
ISBN: 9788580572261
Páginas: 288
Ano: 2012
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A culpa é das estrelas narra o romance de dois adolescentes que se conhecem (e se apaixonam) em um Grupo de Apoio para Crianças com Câncer: Hazel, uma jovem de dezesseis anos que sobrevive graças a uma droga revolucionária que detém a metástase em seus pulmões, e Augustus Waters, de dezessete, ex-jogador de basquete que perdeu a perna para o osteosarcoma. Como Hazel, Gus é inteligente, tem ótimo senso de humor e gosta de brincar com os clichês do mundo do câncer - a principal arma dos dois para enfrentar a doença que lentamente drena a vida das pessoas.Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, A culpa é das estrelas é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green, sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.
Em A culpa é das estrelas conhecemos um pouco da rotina de dois jovens com câncer: Hazel Grace de 16 anos e Augustus Waters de 17. No caso dela, o câncer comprometeu o funcionamento de seus pulmões, o por isso ela tem problemas respiratórios e no dele, ocasionou a perda de uma perna e o fim de uma possível carreira como jogador de basquete. Hazel não gosta muito de frequentar as reuniões do Grupo de Apoio, mas é lá que ela conhece e se apaixona por Augustus.
Mas eu acredito em amor verdadeiro, sabe? Não acho que todo mundo pode continuar tendo dois olhos nem que possa evitar ficar doente, e tal. mas todo mundo deveria ter um amor verdadeiro que deveria durar pelo menos até o fim da vida da pessoa.
Página 74
Quando esse livro foi lançado, confesso que eu fugi dele pela sinopse porque eu normalmente não me dou bem com livros que tenham personagens doentes. Daí começaram as resenhas com comentários positivos, veio a Bienal de São Paulo que foi onde vi várias pessoas elogiando a história e participei de um evento da editora que ganhei um kit com mimos do livro. Ai resolvi comprar ele para dar uma chance a ele e para o kit ficar completo.
Ao contrário do meu pensamento inicial, a história não fica apenas focado na doença dos dois. O autor conseguiu construir um livro cheio de conflitos normais de adolescentes misturados a condição dos protagonistas pela doença de uma forma bem leve e evolvente, fazendo até críticas a forma como a sociedade encara uma pessoa doente, quando mostra o distanciamento que acontece quando eles são diagnosticados com câncer, como a vida deles parece pertencer a uma outra realidade, etc. E mesmo tendo sofrido perdas com a doença, eles sonham.
Nos dias mais sombrios, o Senhor coloca as melhores pessoas na sua vida.
Página 32
O livro cumpre o que promete em relação a abordagem sarcástica deles em relação a doença em alguns momentos o que não torna a leitura pesada, o romance é construído aos poucos de uma forma bem suave, o que admirei pois pensei que por ela estar ser uma doente terminal, seria algo instantâneo Outro ponto positivo, é por ter o Grupo de Apoio, falar de outro paciente que é muito amigo de Gus, Isaac que passa por situações de arrepiar por consequência da sua doença logo no início do livro.
Eu me sentia mal por ele. E mesmo odiando a pena que as pessoas tinham de mim, não consegui evitar ter pena dele.
Página 124
Provavelmente se o livro fosse em terceira pessoa ou alternando entre o Augustus e Hazel, eu teria aproveitado melhor a leitura pois não ficaria presa as emoções dela. O final fez valer a pena a insistência porque a Hazel amadurece com a convivência com o Gus, mas como precisei chegar na página 200 pra gostar de algo nela, não posso dizer que o livro foi bom pra mim. Recomendo para aqueles que gostam de um romance com conflitos, com uma mocinha que se acha a ruína do mundo e tem paciência pra aguardar uma evolução dela, eu não tive - e não tenho com nenhuma mocinha com pensamentos parecidos. A diagramação interna é simples, mas não encontrei erros na revisão e se não fossem as ressalvas da personalidade da Hazel, teria sido uma leitura bem proveitosa pra mim.
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