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terça-feira, 10 de setembro de 2013

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Título:  Alta Fidelidade
Autor(a): Nick Hornby
Editora: Companhia das Letras
ISBN: 9788535923025
Páginas: 312
Ano: 2013
Skoob
Uma história sobre monogamia, relações amorosas, solidão e sensibilidade masculina, temperada por música pop, ironia e bom humor. Assim é o romance de estréia de Nick Hornby, Alta fidelidade. Em Londres, após ser abandonado por Laura Lydon, sua última namorada, Rob Fleming, dono de uma loja semifalida de discos de vinil, faz um balanço das cinco piores separações da sua vida: Alison, Penny, Jackie, Charlie e Sarah. Laura, uma advogada bem-sucedida e atraente, ficou fora da lista por não ter provocado muito sofrimento. Rob busca consolo com os balconistas de sua loja, Bary e Dick, com quem mantém conversas tipicamente masculinas sobre outras listas, dos melhores filmes — entre eles Cães de aluguel — aos melhores episódios do seriado Cheers, passando, naturalmente, pelas melhores músicas. Ele volta a encontrar Laura e decide reconquistá-la. No meio do processo, no entanto, começa a fazer uma reflexão sobre a vida aos 35 anos, as lições que ela traz e todos os compromissos e desilusões que ela implica. Narrado na primeira pessoa por Rob – um alter-ego de Nick? – Alta fidelidade é um romance de geração. Por trás do auto-retrato de um perdedor, surge uma análise fascinante da desorientação afetiva deste final de milênio, da busca pela felicidade — e pela fidelidade — a qualquer preço.

Esse livro foi cedido para resenha pela Editora Companhia das Letras.
Bem, eu sou um tanto suspeita para falar sobre esse livro, afinal sou fã do Hornby e adorei a leitura, mas tentarei ser imparcial, pelo menos mais ou menos imparcial.

Rob tem 35 anos e mais um relacionamento dele fracassou. Laura, com quem viveu por 2 anos, foi embora. Mas esse não foi o pior chute que ele já levou e por isso ele resolve fazer uma lista com os 5 maiores chutes que ele já tomou e o de Laura não aparece lá, ela não o fez sofrer tanto assim, pelo menos não em comparação com Alison que o namorou por 6 horas e depois começou a namorar Kevin sem nem ao menos avisa-lo sobre isso. As 5 garotas que deram os melhores chutes em Rob foram: Alison, Penny, Jackie, Charlie e Sarah.
(...) sei, apesar das sombras e da insegurança que emergem das profundezas quando a gente leva um pé na bunda, que você não foi minha última e melhor chance de relacionamento. (...) 
Página 37
Apesar de não querer demonstrar, Rob teve suas estruturas abaladas por Laura ter saído de casa e por isso ele resolve ir atrás das 5 garotas que mais o fizeram sofrer para tentar descobrir o que as levou a fazer isso. Enquanto busca isso Rob segue fazendo listas e questionamentos sobre a sociedade.
As pessoas se preocupam que as crianças brinquem com armas e que os adolescentes joguem video games agressivos; assusta que possam ser dominados por algum tipo de cultura da violência. Mas ninguém se incomoda que esses jovens ouçam milhares - literalmente milhares - de canções sobre corações partidos e rejeição e dor e sofrimento e perda. As pessoas mais infelizes que conheço, em termos românticos, são as que mais curtem música pop; e não sei se foi a música pop que causou o sofrimento, mas o certo é que essas pessoas já escutam já escutam canções tristes há mais tempo do que vivem suas vidas infelizes.
Página 30
A forma como o Hornby escreve é, no mínimo, viciante. Quanto mais você lê, mais você quer ler. Os questionamentos que Rob faz sobre a sociedade me levaram a refletir sobre muitos temas, apesar de ser um livro publicado no século passado, muitas questões abordadas nele perduram até os dias atuais. Afinal, fidelidade é algo tão importante assim? Quem é pior, quem é infiel ou quem é infeliz? Você já parou para pensar se a culpa foi de fato do seu parceiro para o fim ter chego?

Alta Fidelidade é um livro de descobertas, um livro para ser lido com a mente aberta e sem vergonha alguma de parar e dizer “caramba eu penso exatamente assim” sobre algo que foi julgado como errado, mas você considera certo. Não tenha vergonha, se liberte de suas amarras e viva sua vida.

A leitura flui muito facilmente, Rob não é lá dos personagens mais agradáveis e talvez por isso seja tão bom ler o que se passa pela mente dele. Ele, literalmente, não se esforça para agradar ninguém, deu as favas para o mundo e vive no seu próprio mundo rodeado de música pop. Conforme ele vai se descobrindo ele se torna um tanto mais flexível, mas convenhamos que mudar complemente é algo que não se pode ser feito em pouco mais de 300 páginas, então ele não se torna um gentleman do meio para o fim, ele não é isso, ele se descobre sim, mas se descobrir não necessariamente implica em se tornar outra pessoa.

Esse é um livro que eu indicaria para qualquer pessoa, mas farei uma indicação especial para as mulheres, principalmente aquelas que idealizam demais os homens. Leiam e vejam que homens não são perfeitos, eles coçam o saco, nem sempre sabem o que falar e eles tem medo de lhes decepcionar na cama, assim como você tem medo de engordar e ser largada, nem sempre é dona da razão e é insegura sobre milhares de coisas.


Gostei muito do livro, recomendo para qualquer pessoa ler, abrir a mente faz bem e Alta Fidelidade faz isso de uma forma sensacional. Bem, eu falei que tentaria ser imparcial, mas é tudo tão sincronizado e tão bem construído que o único ponto “negativo” é ela ter terminado, talvez se tivesse umas 500 páginas a mais eu não sentisse tanta falta... Começo a acreditar que me prolonguei demais e ninguém vai chegar até esse ponto da leitura, mas acreditem em mim eu não contei nem um terço sobre o quanto o livro é bom e eu recomendo. Leiam, leiam, leiam e leiam mais uma vez.

Ah, antes que me esqueça, foi lançado um filme sobre o livro, terminei de assistir e a adaptação é muito fiel, então leiam e vejam o filme também...rsrs. Se ficou curioso(a) e quer saber sobre o filme também, confira aqui.

Antes que eu perca as estribeiras, vou dando tchau por aqui. Espero que alguém tenha chego a esse ponto haha. Alguém já leu? Pretende ler? Comentem pessoal...rsrs’.

Beijão e até breve \õ .

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